[Fanfic] Random kiss
Aí de repente eu lembrei que tinha um live :B
Pequena fic de SP & RS. Bem aleatória, as usual.
Entenderia, até. Mas não era o caso, era? Não, não era nem semifinal, nem quartas de final, um jogo sem (muita) importância, Palmeiras versus Internacional, e ele ali, no estádio, pajeando Rio Grande do Sul.
E o pior.
Tudo levava a crer que o Palmeiras ia perder.
Mas a vida era assim, Paulo pensou, rasgando o papel de um chiclete e levando-o à boca (maior tristeza da vida, não poder fumar no estádio). As vezes se ganha, as vezes se perde.
Nessa hora, o Inter fez o primeiro gol da partida, e Rio Grande se levantou de um salto:
-Vaaaaaaaaaaaaaai, Inter! Acaba com esses viadinhos!
Paulo quase engoliu o chiclete, sentindo os olhares de todo mundo pesando sobre eles. Antes que a briga estourasse, ele puxou Rio Grande para baixo, derrubando-o sentado sobre o banco:
-Meu, 'cê ficou maluco? Quer apanhar?
-Apanhar de quem? - e Rio Grande sorriu, soltando-se da mão dele - Desses paulistas bichinhas?
Paulo ergueu as sobrancelhas e o outro voltou a gritar, as mãos ao lado da boca para aumentar o alcance da voz.
E Paulo estava indignado, claro, mas, mais que isso, estava sem a menor vontade de se meter no MAIOR ESPANCAMENTO DE SUA VIDA. Porque ali estavam os dois, no meio da torcida organizada da Mancha Verde, o Palmeiras jogando mal de fazer dó e aquele viado não parava de gritar.
Isso requeria medidas drásticas, Paulo pensou, respirando fundo. E então, assim que o Inter fez o segundo gol da partida, antes que Rio Grande pudesse berrar de novo, Paulo o puxou pela gola da camisa e beijou sua boca.
Não, bem menos, puxou-o pela gola da camisa e juntou os lábios, engolindo o grito dele, apertando os olhos e tentando imaginar que era outra pessoa.
-O que foi isso? - o gaúcho perguntou, depois que finalmente se afastaram - Tu ficou louco?
-Não, e você vai receber muito mais desses se não parar de fazer tanto barulho. Eu não estou a fim de apanhar hoje.
-É o teu próprio estado! Eles não podem bater em você!
-Podem sim, se eu estiver com um gaúcho. Considere-se avisado.
-Blargh. E esse chiclete aqui é seu, eu imagino.
-Não sei do que você está falando.
Pequena fic de SP & RS. Bem aleatória, as usual.
Entenderia, até. Mas não era o caso, era? Não, não era nem semifinal, nem quartas de final, um jogo sem (muita) importância, Palmeiras versus Internacional, e ele ali, no estádio, pajeando Rio Grande do Sul.
E o pior.
Tudo levava a crer que o Palmeiras ia perder.
Mas a vida era assim, Paulo pensou, rasgando o papel de um chiclete e levando-o à boca (maior tristeza da vida, não poder fumar no estádio). As vezes se ganha, as vezes se perde.
Nessa hora, o Inter fez o primeiro gol da partida, e Rio Grande se levantou de um salto:
-Vaaaaaaaaaaaaaai, Inter! Acaba com esses viadinhos!
Paulo quase engoliu o chiclete, sentindo os olhares de todo mundo pesando sobre eles. Antes que a briga estourasse, ele puxou Rio Grande para baixo, derrubando-o sentado sobre o banco:
-Meu, 'cê ficou maluco? Quer apanhar?
-Apanhar de quem? - e Rio Grande sorriu, soltando-se da mão dele - Desses paulistas bichinhas?
Paulo ergueu as sobrancelhas e o outro voltou a gritar, as mãos ao lado da boca para aumentar o alcance da voz.
E Paulo estava indignado, claro, mas, mais que isso, estava sem a menor vontade de se meter no MAIOR ESPANCAMENTO DE SUA VIDA. Porque ali estavam os dois, no meio da torcida organizada da Mancha Verde, o Palmeiras jogando mal de fazer dó e aquele viado não parava de gritar.
Isso requeria medidas drásticas, Paulo pensou, respirando fundo. E então, assim que o Inter fez o segundo gol da partida, antes que Rio Grande pudesse berrar de novo, Paulo o puxou pela gola da camisa e beijou sua boca.
Não, bem menos, puxou-o pela gola da camisa e juntou os lábios, engolindo o grito dele, apertando os olhos e tentando imaginar que era outra pessoa.
-O que foi isso? - o gaúcho perguntou, depois que finalmente se afastaram - Tu ficou louco?
-Não, e você vai receber muito mais desses se não parar de fazer tanto barulho. Eu não estou a fim de apanhar hoje.
-É o teu próprio estado! Eles não podem bater em você!
-Podem sim, se eu estiver com um gaúcho. Considere-se avisado.
-Blargh. E esse chiclete aqui é seu, eu imagino.
-Não sei do que você está falando.