No fundo, no fundo
Tudo é trabalho. E SP é uma pessoa divertida. I swear.
Título: Er, hmm, no caso...
Personagens: SP/RJ
Advertência: Nenhuma, infelizmente. Eles ficam de roupas o tempo todo, e não falam nenhum palavrão. Mas meio que fica implicíto que SP não é tão mala assim, então sei lá.
-Eu não estou dizendo, como nunca disse até agora, pra você fazer qualquer coisa da sua vida. Juro que não estou porque, veja você, eu não me importo. Não de verdade, não o tempo todo. A única coisa que eu pedi é pra você sair da frente e me deixar passar.
-Nunca disse desde quando? E cê não vai a lugar nenhum até me dizer qualé a dessa roupa.
-É a minha roupa, ora essa. Eu comprei e gosto muito dela. Agora me dá licença que eu tenho que voltar pro meu posto.
-Vestido ASSIM? Desde quando você faz coisas divertidas? Quem é você e o que fez com São Paulo?
-E quem foi que disse que eu vou me divertir? Eu estou trabalhando, só parei porque era hora do almoço. Agora dá licença.
Rio abanou a cabeça, perdendo o ânimo de continuar aquela discussão besta. Afastou-se da porta e, enquanto Paulo destrancava o trinco, respondeu:
-Tá. Você não está fazendo isso pra se divertir nem nada. É só trabalho.
-Isso mesmo. Observe e aprenda.
Dessa vez Rio ergueu uma sobrancelha, mas Paulo nem percebeu, tão concentrado estava em não deixar cair nada no chão. Ele abriu a porta, saiu em seu andar arrogante de sempre (sério, como é que alguém consegue andar com um nariz tão empinado assim? Ele devia tropeçar o tempo todo), esperou o semáforo fechar e parou bem no meio da rua, na frente de todos aqueles carros.
Aí ele apoiou a mochila no chão, acendeu o fogo na ponta dos malabares, e começou a arte. Foi nessa hora que Rio parou de olhar, porque apesar de querer matá-lo a maior parte do tempo, ela não queria vê-lo morrer acidentalmente ateando fogo ao próprio corpo.
Porque, no caso, ela tinha planos praquele corpo.
Enfim, depois que semáforo abriu para os carros, Paulo voltou ao lado dela, sorrindo satisfeito.
-Viu? - ele disse - Eu sou o melhor nisso aqui. E até concordo da gente fazer algo hoje, mas você vai ter que esperar até eu terminar. O meu horário é até as seis, e ainda são quatro e pouco.
E Rio nem sabia mais se ainda queria ir ao cinema com ele.
Porque só um CARA BEM CHATO faria algo tão maneiro parecer trabalho.
Título: Er, hmm, no caso...
Personagens: SP/RJ
Advertência: Nenhuma, infelizmente. Eles ficam de roupas o tempo todo, e não falam nenhum palavrão. Mas meio que fica implicíto que SP não é tão mala assim, então sei lá.
-Eu não estou dizendo, como nunca disse até agora, pra você fazer qualquer coisa da sua vida. Juro que não estou porque, veja você, eu não me importo. Não de verdade, não o tempo todo. A única coisa que eu pedi é pra você sair da frente e me deixar passar.
-Nunca disse desde quando? E cê não vai a lugar nenhum até me dizer qualé a dessa roupa.
-É a minha roupa, ora essa. Eu comprei e gosto muito dela. Agora me dá licença que eu tenho que voltar pro meu posto.
-Vestido ASSIM? Desde quando você faz coisas divertidas? Quem é você e o que fez com São Paulo?
-E quem foi que disse que eu vou me divertir? Eu estou trabalhando, só parei porque era hora do almoço. Agora dá licença.
Rio abanou a cabeça, perdendo o ânimo de continuar aquela discussão besta. Afastou-se da porta e, enquanto Paulo destrancava o trinco, respondeu:
-Tá. Você não está fazendo isso pra se divertir nem nada. É só trabalho.
-Isso mesmo. Observe e aprenda.
Dessa vez Rio ergueu uma sobrancelha, mas Paulo nem percebeu, tão concentrado estava em não deixar cair nada no chão. Ele abriu a porta, saiu em seu andar arrogante de sempre (sério, como é que alguém consegue andar com um nariz tão empinado assim? Ele devia tropeçar o tempo todo), esperou o semáforo fechar e parou bem no meio da rua, na frente de todos aqueles carros.
Aí ele apoiou a mochila no chão, acendeu o fogo na ponta dos malabares, e começou a arte. Foi nessa hora que Rio parou de olhar, porque apesar de querer matá-lo a maior parte do tempo, ela não queria vê-lo morrer acidentalmente ateando fogo ao próprio corpo.
Porque, no caso, ela tinha planos praquele corpo.
Enfim, depois que semáforo abriu para os carros, Paulo voltou ao lado dela, sorrindo satisfeito.
-Viu? - ele disse - Eu sou o melhor nisso aqui. E até concordo da gente fazer algo hoje, mas você vai ter que esperar até eu terminar. O meu horário é até as seis, e ainda são quatro e pouco.
E Rio nem sabia mais se ainda queria ir ao cinema com ele.
Porque só um CARA BEM CHATO faria algo tão maneiro parecer trabalho.