Grannys - parte 1.

Apr 03, 2008 23:45

Hoje fui a casa da minha avó, 10 anos depois de ela ter falecido. Foi a segunda vez que lá fui, nestes anos todos. Não gosto de lá voltar, mas soube que querem vender a casa e fui lá despedir-me dela e trazer algumas coisas para o meu cantinho ( Read more... )

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Comments 49

meteorito April 3 2008, 23:48:42 UTC
que bonitas, as tuas memórias. um abraço*

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anamnese April 4 2008, 00:08:47 UTC
Retribuo :)*

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anamnese April 4 2008, 00:11:16 UTC
Também gosto muito muito muito destas fotos, talvez ainda faça qualquer coisa com elas (tivesse eu paredes vagas!...).
Sim, já está a doer menos. Agora fica a estranheza e o sorriso, a saudade :)

Desolador, mesmo... :*

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anamnese April 4 2008, 00:29:46 UTC
Já pensei foi em fazer uma espécie de estendal de fotos :) Dêem-me espaço!
Hey, sorrisos :) :*

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azul_profundo April 4 2008, 00:55:16 UTC
isso é a igreja... da amadora?

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anamnese April 4 2008, 00:56:56 UTC
Yup

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azul_profundo April 4 2008, 01:00:20 UTC
é que tem ar de ser mesmo perto da minha casa.

onde é? :))

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anamnese April 4 2008, 01:19:21 UTC
Rua 1º de maio :)

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new_version_ April 4 2008, 01:05:43 UTC
lindas cores!

tenho um estendal desses mas nc o utilizo.

isto eh em alvalade? plo menos a igreja parece parecida.

a minha casa eh parecida. o mesmo tipo de "jardim", ja k vivo no 1º andar. tb umas escadinhas para lá, tb vizinhos em cima k me inibem de usar akilo cm deve ser (sinto me olhada qd lá estou :/ )

pena k tenhas k a vender. ficam as fotos e as recordações!

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anamnese April 4 2008, 01:20:17 UTC
:)
As memórias, acima de tudo *

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escaninho April 4 2008, 01:35:45 UTC
Parte de mim cresceu num bairro com muitos muitos meninos, onde brincávamos até não poder mais, onde os joelhos raramente escapavam a curativos e onde as maçãs da macieira de uma vizinha não resistiam muito tempo penduradas. O meu primeiro e grande amor vivia numas casas ao lado, o que agrava a nostalgia, que corrói muito muito, já. Quando vendemos a casa chorei. Hoje passo lá e sinto um aperto muito forte e uma saudade como nunca imaginei sentir. O bairro está irreconhecível. Novas gentes, não há crianças a brincar na rua pois os computadores parecem mais divertidos - mal sabem elas o que perdem, coitadinhas -, não há vizinhos com portas abertas nas noites quentes de verão.
Gostei muito deste teu post e consigo imaginar um pouco o que poderás estar a sentir ao reviveres esse teu passado através destes registos que nos mostram o que o tempo e o abandono juntos conseguem fazer.

Eu nem quero imaginar o que o coração de um velho sente...

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anamnese April 4 2008, 08:57:59 UTC
Até aos meus 5 anos sempre brinquei sozinha no quintal da minha avó, só depois entrei para o colégio e fiz amiguinhos. Mas fora do colégio mal nos víamos, brinquei muito na rua foi com as outras crianças filhas de funcionários do centro comercial onde a minha mãe trabalhava. E depois muito entre os meus 8 e 11 anos quando mudámos de casa. Havia muita miudagem naquele bairro e não havia dia em que eu não aparecesse em casa com uma nódoa negra ou uma ferida novas. Brincava até a mãe se fartar de me chamar para o jantar. Apanhava flores e trazia-as para alegrar a casa.
O bairro ainda está relativamente parecido, as gentes algumas ainda são as mesmas... Eu é que já não sou e também já lá passo pouco. Mas guardo boas memórias :)
Esta ida a casa da minha avó é que já é outra história... As minhas primeiras memórias foram feitas lá e mesmo depois de termos saído de lá eu continuava a ir lá passar todos os fins-de-semana. Enfim, dói mesmo ver a corrosão das coisas...

Argh, deu-me um baque agora, de imaginar isso...

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