no começo só achei que fosse uma história interessante por ser contada pela Morte e se passar em uma Alemanhã em Guerra com o resto do mundo, mas a medida que fui lendo percebi o quanto o livro é realmente maravilhoso e merecedor de todos os elogios recebidos.
O livro não é só sobre uma menina que rouba livros por roubar, mas uma garota que viu seu irmão morrer, sua mãe a abandonar com estranhos e todas as alegrias e tristezas passadas por esta garota enquanto Hitler com sua megalomania levava a Alemanha a uma Guerra com a finalidade de expurgar o mundo de uma raça que não fosse a Ariana. O livro mostra a relação desta garota com um homem a quem ela passa a chamar de pai, que a ama incondicionalmente, com um garoto da vizinhaça, com quem ela vive mil travessuras e com quem compartilha a fome, a miséria e os seus "roubos".
Também mostra a relação desta garota com um judeu refugiado em seu porão, amigos improvavéis no início mas de uma dedicação emocionante. Os dois compartilham o amor pelas palavras e pelos livros. E são as palavras a grande força deste livro, são elas que libertam o personagem, que os contrõem, que os fazem amar, serem amigos, além de mostrar como a força da palavra pode destruir uma nação e seu povo, além de provocar um genocínio.