Um Chop e uma Diva
(Não vamos falar do jogo agora. Acho que o resultado fala por si mesmo. Peninha dos chilenos...)
Fic muito aleatória sobre hetalia latina. Tentativa de comédia e um crapairing ao extremo, só espero que não esteja muito óbvio quem é a pessoa que roubou o coração do Lu dês do começo...
NÃO OLHEM O FINAL DO POST OU A FIC VAI PERDER TODA A GRAÇA!!!!
Um Chop e uma Diva
Fato era de que relação entre Miguel e Luciano havia melhorado muito nesses últimos anos. Luciano até estava querendo construir uma hidroelétrica binacional. Bem que Miguel não entendia direito o que hidroelétricas significavam para ele. Sabia que ele dividia uma muito grande com Daniel e que ele sabia muito sobre elas, mas chegar ao ponto de pedir para Matthew deixá-lo se meter no meio do pólo norte só para construir uma para ele... Elas deveriam significar alguma coisa muito especial.
Mas voltando ao assunto... a relação entre Miguel e Luciano havia melhorando muito nesses últimos anos. O que não quer dizer que Miguel tenha se acostumado com todos os hábitos do novo amigo.
Era sobre isso que ele estava pensando enquanto tomava uma cerveja com o dito cujo depois de uma reunião (isso e sobre como ele conseguia arranjar tempo para beber e jogar conversa fora quando supostamente estava com a agente cheia). Miguel aguardava pacientemente o brasileiro terminar de falar no celular e entre um gole e outro, captava algumas palavras.
“Uhumm.. Uhum.... mas é claro que eu te levo naquele bar de novo! Mas só se você me prometer que vai ir vestindo um vestido pregado igual ao que você usou na sexta passada!”
Não era a primeira vez que esperava Luciano terminar de falar com uma mulher.
“Hahahaha! Mas o que eu posso fazer se você fica linda nele? Ah... agora eu tenho que desligar. Depois eu te ligo e a gente marca o horário ta bem? Beijos.”
Ele desligou o telefone e tomou um longo gole de cerveja. Parecia muito feliz.
“Luciano. Posso te fazer uma pergunta?”
Miguel parecia estar qualquer coisa entre o intrigado e o envergonhado. Luciano se inclinou tentando examinar os olhos do peruano que estavam fixos no liquido dourado.
“... Diga”
Levantando o rosto, ele olhou o brasileiro nos olhos, dessa vez mais sério.
“Você não tem alguém especial?”
Luciano teve um pequeno sobressalto. A pergunta o pegou desprevenido.
“É que sempre que eu vejo você está saindo com uma pessoa diferente. Não leve isso a mal, eu sei que você sempre trata muito bem as pessoas com que você sai. Também não estou dizendo que você não goste de verdade delas, mas... você nunca teve alguém... Você sabe... Especial.”
Por alguns momentos, Luciano permaneceu calado em sua cadeira. Quando Miguel estava quase se arrependendo de ter feito a pergunta, o brasileiro tem novamente um pequeno sobressalto. Rapidamente leva a mão até algum bolso interno do casaco e de lá tira uma carteira. Ao abri-la, mira algo que esta em seu interior. Seus olhos brilharam e ele deu um sorriso de puro carinho.
“Sim... teve alguém que foi muito, muito especial.”
Pressionou a carteira contra o peito, levou os olhas de volta a Miguel e começou:
“Já faz algum tempo... Naquela época eu era um nada. Um nada tão absoluto que nem eu mesmo acreditava que algum dia poderia me tornar alguma coisa. Nem eu meus sonhos mais altos eu poderia imaginas que um dia a teria em minhas mãos... em meus braços... Mas lá estava ela. Linda, loira, ofuscante em toda sua perfeição... A coisa mais maravilhosa que meus olhos já tinham visto. Naquele momento eu sabia... nós sabíamos que tínhamos que ficar juntos.”
“É claro que não foi fácil. Uma criatura linda como aquela... Nunca deixariam alguém como eu ter algo como ela. E de fato, conseguiram tira-la dos meus braços umas tantas vezes, mas... Não importava o fizessem, ela sempre voltava e... Isso pode parecer bobagem de gente que ta apaixonada, mas cada vez que ela voltava ela estava ainda mais linda... mais iluminada.”
“Um dia, finalmente não conseguiram mais arranjar motivos para nos separar e eu pude levá-la para viver comigo para sempre. Haha... Eu não sei explicar a alegria que eu senti naquele momento. Era como se... como se as estrelas brilhassem mais! E todo som era música! E todas as coisas eram mais lindas e coloridas! Eu tinha certeza que iríamos ser as criaturas mais felizes da face da terra daquele dia em diante!”
“... mas.”
E o brilho nos olhos de Luciano, que ia ficando cada vez mais forte ao decorrer da história, se apagou. Mirou mais uma vez a foto em sua carteira e um sorriso amargo apareceu em sua boca.
“Você sabe que a minha casa é um lugar meio perigoso...”
Miguel sentiu uma espetada no peito. Com um sorriso que agora perecia mais um consolo, Luciano voltou a direcionar os olhos para ele.
“Ela sumiu. Um dia ela estava lá e no dia seguinte, quando fui ver, não estava mais. Eu... Eu procurei desesperadamente, por todos os lugares. Procurei até quando ninguém mais acreditava que eu poderia achá-la. No final eu nunca a achei... provavelmente a derreteram para vender o ouro...”
Ei... espera um segundo...
Levou uns segundos para Miguel computar a informação, mas quando o fez sua mão foi rápida para tirar a carteira de Luciano e olhar a foto que ali se encontrava.
Ele não sabia se ficava triste, feliz, se ria ou se matava o brasileiro a sua frente.
A ultima opção parecia especialmente tentadora.
Fic muito aleatória sobre hetalia latina. Tentativa de comédia e um crapairing ao extremo, só espero que não esteja muito óbvio quem é a pessoa que roubou o coração do Lu dês do começo...
NÃO OLHEM O FINAL DO POST OU A FIC VAI PERDER TODA A GRAÇA!!!!
Um Chop e uma Diva
Fato era de que relação entre Miguel e Luciano havia melhorado muito nesses últimos anos. Luciano até estava querendo construir uma hidroelétrica binacional. Bem que Miguel não entendia direito o que hidroelétricas significavam para ele. Sabia que ele dividia uma muito grande com Daniel e que ele sabia muito sobre elas, mas chegar ao ponto de pedir para Matthew deixá-lo se meter no meio do pólo norte só para construir uma para ele... Elas deveriam significar alguma coisa muito especial.
Mas voltando ao assunto... a relação entre Miguel e Luciano havia melhorando muito nesses últimos anos. O que não quer dizer que Miguel tenha se acostumado com todos os hábitos do novo amigo.
Era sobre isso que ele estava pensando enquanto tomava uma cerveja com o dito cujo depois de uma reunião (isso e sobre como ele conseguia arranjar tempo para beber e jogar conversa fora quando supostamente estava com a agente cheia). Miguel aguardava pacientemente o brasileiro terminar de falar no celular e entre um gole e outro, captava algumas palavras.
“Uhumm.. Uhum.... mas é claro que eu te levo naquele bar de novo! Mas só se você me prometer que vai ir vestindo um vestido pregado igual ao que você usou na sexta passada!”
Não era a primeira vez que esperava Luciano terminar de falar com uma mulher.
“Hahahaha! Mas o que eu posso fazer se você fica linda nele? Ah... agora eu tenho que desligar. Depois eu te ligo e a gente marca o horário ta bem? Beijos.”
Ele desligou o telefone e tomou um longo gole de cerveja. Parecia muito feliz.
“Luciano. Posso te fazer uma pergunta?”
Miguel parecia estar qualquer coisa entre o intrigado e o envergonhado. Luciano se inclinou tentando examinar os olhos do peruano que estavam fixos no liquido dourado.
“... Diga”
Levantando o rosto, ele olhou o brasileiro nos olhos, dessa vez mais sério.
“Você não tem alguém especial?”
Luciano teve um pequeno sobressalto. A pergunta o pegou desprevenido.
“É que sempre que eu vejo você está saindo com uma pessoa diferente. Não leve isso a mal, eu sei que você sempre trata muito bem as pessoas com que você sai. Também não estou dizendo que você não goste de verdade delas, mas... você nunca teve alguém... Você sabe... Especial.”
Por alguns momentos, Luciano permaneceu calado em sua cadeira. Quando Miguel estava quase se arrependendo de ter feito a pergunta, o brasileiro tem novamente um pequeno sobressalto. Rapidamente leva a mão até algum bolso interno do casaco e de lá tira uma carteira. Ao abri-la, mira algo que esta em seu interior. Seus olhos brilharam e ele deu um sorriso de puro carinho.
“Sim... teve alguém que foi muito, muito especial.”
Pressionou a carteira contra o peito, levou os olhas de volta a Miguel e começou:
“Já faz algum tempo... Naquela época eu era um nada. Um nada tão absoluto que nem eu mesmo acreditava que algum dia poderia me tornar alguma coisa. Nem eu meus sonhos mais altos eu poderia imaginas que um dia a teria em minhas mãos... em meus braços... Mas lá estava ela. Linda, loira, ofuscante em toda sua perfeição... A coisa mais maravilhosa que meus olhos já tinham visto. Naquele momento eu sabia... nós sabíamos que tínhamos que ficar juntos.”
“É claro que não foi fácil. Uma criatura linda como aquela... Nunca deixariam alguém como eu ter algo como ela. E de fato, conseguiram tira-la dos meus braços umas tantas vezes, mas... Não importava o fizessem, ela sempre voltava e... Isso pode parecer bobagem de gente que ta apaixonada, mas cada vez que ela voltava ela estava ainda mais linda... mais iluminada.”
“Um dia, finalmente não conseguiram mais arranjar motivos para nos separar e eu pude levá-la para viver comigo para sempre. Haha... Eu não sei explicar a alegria que eu senti naquele momento. Era como se... como se as estrelas brilhassem mais! E todo som era música! E todas as coisas eram mais lindas e coloridas! Eu tinha certeza que iríamos ser as criaturas mais felizes da face da terra daquele dia em diante!”
“... mas.”
E o brilho nos olhos de Luciano, que ia ficando cada vez mais forte ao decorrer da história, se apagou. Mirou mais uma vez a foto em sua carteira e um sorriso amargo apareceu em sua boca.
“Você sabe que a minha casa é um lugar meio perigoso...”
Miguel sentiu uma espetada no peito. Com um sorriso que agora perecia mais um consolo, Luciano voltou a direcionar os olhos para ele.
“Ela sumiu. Um dia ela estava lá e no dia seguinte, quando fui ver, não estava mais. Eu... Eu procurei desesperadamente, por todos os lugares. Procurei até quando ninguém mais acreditava que eu poderia achá-la. No final eu nunca a achei... provavelmente a derreteram para vender o ouro...”
Ei... espera um segundo...
Levou uns segundos para Miguel computar a informação, mas quando o fez sua mão foi rápida para tirar a carteira de Luciano e olhar a foto que ali se encontrava.
Ele não sabia se ficava triste, feliz, se ria ou se matava o brasileiro a sua frente.
A ultima opção parecia especialmente tentadora.