da minha janela vê-se uma espécie muito rara de angústia
tem o corpo que não ousei que me fosse
usa o amor como a origem da sede
e sossega-me contra o peito da alvorada
da minha janela vê-se uma espécie única de medo
chama-se eu mas diz-se tu
e por vezes nós quando prende a vida
a algo tão falível como a vida
da minha janela não se vê mais
(
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e bonitas as palavras escritas e que parecem poder viver também na guitarra que se ouve ao fundo.
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