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[cafeamargo]

E ao passo que nossos corpos se encontram, não são permeados por ternura, amor ou compaixão. Mas, sim, um egoismo infantil, uma desconfiança, um rancor guardado, antigo. Não mais nos permitimos estar próximos por amor, mas por pena, por medo de ficarmos sozinhos, mas ao mesmo tempo temos medo de estarmos fadados um ao outro. Quando ao começar de

Comments

[anonymous]

Eu leio esse blog há alguns anos e sempre tento e na maioria das vezes consigo decifrar os sentimentos.
Acho que é um dos únicos (blogs) bons e com boa escrita.
Não pare de escrever nunca.

(:

[cafeamargo]

Eu parei tem anos, na verdade eu nunca comecei nada, isso tudo é um relato do meu fracasso nunca cometido. Simplesmente uma vergonha. A mediocridade não deveria ser comemorada e sim socada a 7 palmos abaixo do chão.

Enfim, quem és?

mediocridade

[anonymous]

Aliás, não te acho medíocre, longe disso.
Algumas vezes precisamos de algo pra nos empurrar e escrever, criar algo, nos expressar.
Não acredito que você não cometeu um fracasso, se não não escreveria coisas dessa maneira.
As melhores coisas já criadas foram feitas em épocas ou vidas de sofrimento.
E sim, vc começou algo assim e não acredito que tenha parado.

Não adianta falar quem eu sou, você não me conhece, de qualquer maneira.

Re: mediocridade

[cafeamargo]

O fracasso cometido foi não ter se sufocado ao nascer no cordão umbilical. Comecei fadado ao fracasso por não ter me sacrificado.

Não te conheço, mas sou curioso. Me sacie dessa curiosidade, por favor.

[anonymous]

Em teus textos anteriores senti uma leve influência da Clarice Lispector............. :)

[cafeamargo]

Nunca li nada dela, eu acho. Mas... obrigado? hehehehe.

[anonymous]

Recomendável, sim. E, finalmente li todos os teus textos. Não pare de escrever.
(:

o anônimo que te assusta

[anonymous]

Hahaha, parece que você tem mais fãs do que imagina e todos eles são anônimos!