13º día de fics: RPF 3º parte

Nov 11, 2013 16:26




Pues esta es la última semana de publicaciones, recordad que en el calendario tenéis links a todos los fics del festival.
Recordad que luego haremos una pequeña valoración del festival.
De momento, leamos la tercera y última parte del fic de cellyls




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Título: RPF
Autor: cellyls
Prompt escogido y autor de la idea: yvarlcris: Hawaii Five-0 - idea de yvarlcris: Grace conoce a una niña que escribe fics de sus series favoritas y descubre los RPF (Real People Fiction), indagando, descubre que una gran cantidad de gente shippea a Steve y Danny y comienza a fijarse en el modo de actuar de los dos. De ahí podemos derivar en que ella empieza a escribir también, o que simplemente se propone que estos fics se hagan realidad (sí, sí, Grace es una niña moderna que no se escandaliza ante la idea de leer slash sobre su padre... es un fic, al fin y al cabo...)
Personaje/pareja: Steve McGarrett/Danny Williams
Clasificación y/o Género: PG-13, McDanno, romance, humor.
Resumen: Danny descobre que Grace anda lendo fanfictions na internet. Mas não de qualquer tipo, são RPFs sobre ninguém menos do que o loirinho e seu “namorado lindo e gostoso” Steven McGarrett. As histórias são ridículas, e Danny está disposto a acabar com a página McDanno, quer dizer, ele vai fazer isso, só precisa terminar de ler mais algumas.
Disclaimer: Hawaii Five-0 e seus personagens não me pertencem.
Advertencias: Slash; homossexualidade.
Notas (si las necesitas): Coisa boa participar do primeiro festival!


Parte 3: Fiche-os, Wanno!

Em um dos becos da ilha, a luz dos postes clareia fracamente o furgão estacionado no canto escuro. Quem prestar atenção e se aproximar o suficiente pode enxergar a figura sentada ao volante com a atenção dividida entre a entrada do clube na outra rua e a tela do aparelho telefônico em suas mãos.

"[...] 'Deve existir um fã-clube praquele bumbum' - a testemunha disse durante o interrogatório quando viu a retaguarda do detetive loiro de Nova Jérsei. 'Limite-se a responder as perguntas' - Steven irritou-se. 'Tá brincando? Enquanto eu puder ficar olhando pra lá, me pergunte o que você quiser!' - e a testemunha voltou a secar o mencionado detetive - 'Continue aí, neném, continue aí' - ela falou baixinho sem tirar os olhos do traseiro de um Danny distraído que interrogava o irmão da vítima [...]"

"Sabia que são aficionados pelo seu traseiro?" Steven pergunta ao colega acomodado ao seu lado no banco do carona.

"Por que você está lendo isso?" Danny tenta arrancar o celular da mão do comandante que havia se entretido nas últimas horas de tocaia navegando livremente pela página McDanno, restaurada depois de Toast ter sido liberado da função de sabotá-la. "Temos que acabar com essas histórias ridículas em vez de incentivá-las com cubos!"

"São Kudos", Kono, do banco de trás, corrige o loirinho. Os quatro membros do Five-0 estão aguardando, já há algumas entediantes horas, a chegada do suspeito no estabelecimento da outra esquina.

O comandante volta a argumentar: "Várias destas ficções são muito bem escritas, algumas chegam a ser hilárias. Há também suspense e drama, como em um filme..."

"É, e sexo", Danny esclarece. "Já que está tão interessado, por que não lê algumas daquelas? Mostre pra ele, Kono, as de 'bottom'."

A havaiana acessa em seu próprio aparelho o marcador bottom!Steve. Com um sorriso de canto, confiante, o moreno aceita o celular da colega; e se arrepende. Não pensou que seria capaz de enrubescer nesta idade, depois de tudo o que já houvera passado em seus anos de treinamento. Após ler algumas palavras o SEAL não sabe se seria melhor esconder o telefone e deixar para checar o restante em casa. "Você anda lendo isso?" indaga à policial mais nova, as sobrancelhas juntas, apertadas, incapaz de afastar os olhos da tela.

O loiro espia o nome da história e dá de ombros. "Essa é uma das mais leves."

O comandante fita o parceiro entre cético e chocado.

Chin corta a conversa: "O suspeito acabou de entrar, está usando peruca cor-de-rosa e vestido preto", avisa com o binóculo ainda em posição. "Mas há muitas pessoas na portaria, se ele suspeitar será fácil fugir."

O detetive usa seu próprio binóculo: "Tem dezenas de caras com perucas rosa e vestido preto, como você o reconheceu?"

"O penteado, ele está usando uma tiara azul como na imagem da webcam que aquela garota ficwriter nos entregou." Danny reconhece que as habilidades de observação de seu pacato colega policial são excepcionais no quesito identificação de dragqueens.

O comandante agita a cabeça, forçando sua concentração novamente para a missão a cumprir: "Vamos entrar sem fazer alarde, conseguiremos abordá-lo dentro do clube", os dois policiais e o detetive concordam. Kono e Chin descem rápidos do carro e seguem para a porta do clube. McGarrett aproxima-se lado a lado com Danny sobre o meio-fio. "Você leu mesmo aquela história?"

O loiro mira o parceiro de relance antes de atravessarem a rua, "Se você estava achando isso tudo engraçado por que não era o seu orifício acomodando objetos estranhos, saiba que está muito enganado. Gigantemente."

"Isso quer dizer que também há histórias sobre mim..." o SEAL considera, de uma maneira pensativa bem típica.

O loiro reconhece a expressão do marinheiro e interrompe a caminhada para encarar o outro, incrédulo: "Além de tudo o que está acontecendo, você encontra tempo pra essa sua mania absurda de competição? Você é inacreditável, Steven."

"Eu só estou curioso, e se você disser que não está, é mentira," Danny sustenta o olhar confiante do SEAL por alguns segundos. "Você leu aquilo tudo, não tente dizer que não. Também está curioso, não está?" Ele não vê, mas o detetive está se esforçando para não ficar vermelho, pois as afirmações de McGarrett estão totalmente, cem por cento, corretas.

"Eu não sabia que você era bi-curioso", Danny arremata e vira-lhe as costas.

O outro apressa o passo para alcançar o parceiro. "Não. Eu quis dizer que estou curioso sobre as histórias", esclarece, mas o loirinho continua caminhando em direção à fila que havia se formado diante da porta do clube, sem desacelerar.

Kono e Chin já estão retornando e vêm ao encontro dos dois. "O grandão na porta não nos deixou passar. Ele disse que precisamos de um mandado, ameaçou fazer um escândalo antes de nos deixar entrar."

"Faremos como ele quer, iremos levá-lo, por obstrução", Danny determina.

Chin balança a cabeça: "O suspeito está próximo da entrada, pudemos vê-lo pela porta. Se prendermos o segurança, ele saberá que estamos aqui. Até descobrirmos como ele realmente é sem a maquiagem e a peruca, já terá sumido de novo."

Um casal de mãos dadas, ambos fortes e altos como o SEAL, passa pelos quatro policiais neste momento. Os dois homens de mãos dadas giraram o pescoço admirando os belos membros do Five-0, e mais especialmente a retaguarda do detetive; o casal ignora a fila e caminha até o segurança, passando tranquilamente pela entrada.

"Esperem perto da porta. Nós iremos entrar," McGarrett retira o distintivo do cinto e agarra o antebraço de Danny, puxando o loirinho em direção à portaria. Manda que o colega esconda também seu distintivo, e quando os dois estão diante do segurança, o SEAL enlaça o braço sobre o ombro do parceiro e sorri.

O homem havaiano que mais se parece com um armário - e também Danny - ergue uma das sobrancelhas: "Este é um clube particular."

"Ouvimos dizer que é muito bom, não é mesmo, babe?" Steven comenta sem soltar o loiro.

"Mesmo assim. Vocês só poderão entrar se forem convidados por um dos membros", é a resposta.

Steven avista os dois homens que haviam passado pela equipe antes de entrarem, então desce o braço até a cintura do loiro e umedece os lábios de maneira lasciva. O casal arregala os olhos - e o detetive está chocado demais para reagir. "Eles estão conosco, Manu," lá de dentro, o mais ruivo do casal avisa.

O segurança imediatamente dá passagem para Danny e Steven, de forma cordial. "Sejam bem vindos ao My-Me-Mine."

O marinheiro assente e entra no clube confiantemente, nunca descolando o seu corpo do parceiro. Para desviar sua atenção deste detalhe, Danny tenta focar a atenção no caso. O suspeito, procure o suspeito! Mas a pessoa de peruca rosa e tiara azul não está mais onde Kono e Chin indicaram. É o que o detetive consegue enxergar por sobre o ombro do enorme homem de calças apertadas e cabelos vermelhos que se aproximou e não deixa de admirar McGarrett. O outro, que usa uma camisa transparente, cerca Williams e sussurra algo ao seu ouvido:

"Temos um camarote, nós quatro podemos nos divertir."

Ele nem precisa abrir a boca para responder. Nesta hora, Steven já está esfregando o distintivo na cara do benfeitor que os convidou para entrarem no clube. "Estamos em serviço", diz secamente.

Mas o homem, embora surpreendido, continua ao lado do loiro. "Querido, eles têm algemas!" diz ao ruivo.

"Excitante!" o admirador de McGarrett comenta de maneira empolgada.

Ainda abalado pela proximidade, Danny tenta raciocinar. "Procuramos por Kali" pergunta, retirando as mãos do outro que lhe cercava do alcance dos botões superiores de sua da camisa.

"Deve estar no camarote," o ruivo ergue uma sobrancelha enfaticamente. Danny não gosta da ideia. Invadir o local onde o assassino-da-peruca-rosa estava se dando bem ocupava o topo do ranking das situações possíveis, porém menos esperadas, dentro daquela boate; e veja se não é exatamente isso o que McGarrett decide fazer. E sem reforço, é claro.

Assim que descobre em qual camarote o suspeito está, Steven avança pelas cortinas empunhando a arma, Danny esforça-se para segui-lo e oferecer a subestimada cobertura. Mas nenhum dos policiais esperava que um sujeito ainda maior que o segurança da entrada do clube estivesse acompanhando o suspeito. O homenzarrão salta de baixo do homem de peruca e choca-se contra o SEAL lançando McGarrett quase por sobre a cabeça de Williams. Por instantes, o loiro não sabe se fecha a boca para correr e acudir seu parceiro fazendo careta estatelado no chão, ou se mantém a arma apontada para o brutamonte.

"Não os perca, Danny!" Steven ordena firmemente. "Eu estou bem!"

O detetive obedece. Frequentadores do clube se aglomeram ao redor da bagunça, e o suspeito permanece orgulhoso atrás do parceiro titã, sorrindo largamente e afagando seu ombro. O homem gigante ignora a arma que Williams lhe aponta e vira-se para apanhar sua calça jogada no pequenino sofá do camarote. Steven começa a ficar de pé, aparentando dificuldade. Nem ele nem o homem-armário contaram que o loiro baixinho avançaria neste instante abraçando as pernas do grandão e erguendo-o sobre o ombro, jogando-o para trás como se quase não pesasse. O gigante perde facilmente o equilíbrio e desaba com o peso todo sobre o pescoço e as costas, ficando inconsciente instantaneamente. É a vez de o suspeito transvestido ficar boquiaberto - e Steven também.

Danny retira o distintivo do bolso e o joga para o homem da peruca, algema seus pulsos depois disso: "Você está preso."

O moreno mostra os dentes, impressionado, e faz sinal de aprovação ao parceiro - porém, a mão direita sempre segurando o ombro dolorido: "Bom trabalho! Fiche-o, Wanno", ignora a careta do parceiro. Danny traz o preso para o lado do moreno, balançando a cabeça ao ver o estrago. Os três seguem para a saída do clube.

"Eu pensei que tivesse quebrado o pescoço. Me faça um favor, sim? Já que não quer esperar pelo reforço, ao menos não banque o superSEAL sem antes checar a área. Olhe pra você, agora precisamos de uma ambulância!"

"Mas eu estou bem, foi apenas uma pancada no ombro, eu juro."

"A ambulância não é pra você. É pra checar o quase ataque cardíaco que eu tive ali atrás!" o loiro reclama. "Neandertal inconsequente, eu ainda vou ter um infarto por sua causa", resmunga.

Eles abandonam os limites do estabelecimento e os olhares sonhadores e cobiçosos das pessoas que ficam para trás.

x

Depois do show que o loirinho deu no clube aquela noite, Steven já sabe o que esperar quando pesquisa a página McDanno algumas horas depois. E ele não se desaponta, dezenas de histórias novas estão sendo postadas sobre a força e a capacidade do bem-apessoado detetive Wanny Dilliams - alguns ficwriters adotaram permanentemente os apelidos. É impossível não rir cada vez que ele lê aquele nome, mas isso dura pouco, somente até os momentos mais acalorados das histórias. Nestes trechos o comandante não acha graça, pois fica ocupado demais negando o fervor que cresce em seu estômago e desce cada vez próximo de uma região que não deveria se envolver com o parceiro loiro e compacto e amoroso e honesto e tantas outras características que Steven já sabe há muito tempo.

"Você ainda está dando kudos pra essas histórias eróticas?"

Steven pisca várias vezes e aperta os lábios, incapaz de retirar o computador portátil de seu colo. "Uhu...", morde o interior da boca tentando diminuir a intensidade das cenas o que acabou de imaginar enquanto estava preso na interessante leitura. Danny faz a volta na poltrona onde o comandante está sentado descansando o braço direito. De repente, somente a mordida não é capaz de acalmar a "imaginação" do moreno. O loiro está vestindo apenas um roupão. O menor da casa, por sinal. Talvez o menor da ilha - Steven sente gosto de sangue. Os dois encontraram os paramédicos na saída do clube, por insistência de Williams, e Steven conseguiu uma firme e desconfortável tala em seu ombro; resultado disso foi que Danny não aceitou deixar o parceiro passar a noite sozinho depois do violento tombo, exigiu dormir na casa McGarrett por precaução. O que os traz para este momento: um Danny seminu que acabou de tomar banho e desfila pela sala diante de um Steven em mais de uma maneira fisicamente impossibilitado de levantar e correr para o banheiro, por mais que ele quisesse.

Talvez seja efeito dos remédios, mas é exatamente sobre isso que o moreno acabou de ler: gotículas brilhando no peito exposto do loiro dourado deixando-lhe sem fôlego por alguns segundos. O nó do roupão está perigosamente frouxo e caído ameaçando mostrar ainda mais do que está por baixo do tecido atoalhado que, francamente, pouco cobre do detetive nessa hora. Steven engole em seco.

"Está sentindo dor? Você tomou os remédios?"

O moreno força a atenção para a tela do computador. "Eu estou bem. Por que não vai se vestir?"

"Porque eu não trouxe roupas", as pupilas do marinheiro se dilatam. Se o loiro continuar passeando pela casa como uma de suas fantasias, ele não acha que conseguirá manter sua sanidade. Desde quando seu fetiche por abstinência de roupas nos cômodos da casa deixou de ter como modelo mulheres voluptuosas e passou a figurar com Danny no papel principal, isso Steven já não sabe mais. "Ei, olhe pra mim. Você não parece bem", o tom preocupado e macio daquela voz vibra em todos os cantos do corpo do moreno e o faz cerrar os olhos inspirando rapidamente. Ele se assusta, Danny arrancou o computador de seu colo como se pensasse que estivesse passando mal e precisasse de ajuda, mas os dois ficam parados.

O SEAL observa o rosto do loiro, por medo de olhar em outra direção, e o detetive observa sua virilha com a realização estampada na face.

Segundos. Os dois se encaram, eles procuram pela rejeição que não está lá. É o suficiente. O computador é lançado para a outra poltrona, e os dois para os braços um do outro. O beijo é violento e tem gosto de menta, e tem luta pelo controle, e tem tudo o que Steven cobiça. Ele está tão excitado que esquece a tala no ombro e agarra o parceiro no colo apertando a pele firme contra a sua, a pressão em seu ventre quente, seu interior a ponto de derreter. Danny retribui com a mesma avidez, o roupão já não existe mais e as roupas de McGarrett são dispensadas com igual rapidez. Eles buscam oxigênio, e recomeçam. É diferente das histórias, é mais nítido, mais completo, é real e está apenas começando.

Steven levanta carregando o outro em seus braços - é o que ele acredita que está fazendo -, só que o loirinho cai no chão, pois não havia se segurado o suficiente no pescoço do SEAL, e desata a rir: "O que pensa que está fazendo?" continua achando graça enquanto levanta ainda agarrado como pode ao marinheiro.

"Eu quero te levar pro sofá."

"E teve a brilhante ideia de me carregar? Sabe quantos quilos eu peso?" Danny termina de retirar o apoio da tala que está pendurado sem utilidade no ombro são de McGarrett. Percebe a olhadela do outro na direção do computador. "Ah, você ficou inspirado com as histórias", conclui. Aproxima-se enrolando os braços ao redor do comandante, eleva o rosto para ele. "Vamos lá pra cima, podemos levar o computador", dá uma piscada mordendo o lábio inferior, acentuando a malícia em sua expressão. O SEAL abraça o detetive por sobre os ombros, retribuindo o contato, precisando tocá-lo.

"Pensei que quisesse acabar com aquelas histórias," sussurra, aproxima seu rosto roçando o nariz até o ângulo certo para beijar novamente o loiro.

Danny observa os lábios que lhe estão sendo oferecidos e cerra os dentes. "Que se dane, agora eu quero testar todas elas!" O moreno sorri e aproxima sua boca da do outro, Danny completa: "Só que isso não vai acontecer enquanto você não ligar pra Catherine."

Steven trava na naquela posição. "O quê?"

"Não pense que eu vou cair na sua conversa como naquela história. Primeiro acerte as coisas com Cath, traimento duplo é coisa séria."

O comandante levanta a cabeça, incrédulo. "Não. Você não está comparando o meu caráter e a minha lealdade com aquela história de ficção," diz enfaticamente.

"Estou sim," Danny se afasta. "O telefone está ali," aponta para a mesinha de canto. O loiro apanha o computador que estava sobre a poltrona. "Quando terminar, estarei esperando lá em cima," balança o aparelho no ar. "Não demore, vamos fazer muito mais do que está na internet. Minha imaginação é ridiculamente criativa." E ele sobe as escadas, rebolando aquela traseira perfeita.

Steven suspira. "Ok." Apanha o telefone e disca rapidamente.

Fim

- festival: primer, - publicaciones: fanfictions, fandom: hawaii five-0

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