Em Portugal sentia bastante preconceito, aqui até agora não tenho sentido, mas só agora é que vou entrar no mundo do trabalho, por isso logo verei, mas espero que a tendência se mantenha como até agora.
pois, a mim o que me tem afectado não é nenhum preconceito porque quando olham para mim não vêm nada de diferente, logo não podem formar uma ideia. o problema é a maior parte das pessoas serem hipócritas e cínicas e como eu não sou e não mando dizer nada por ninguém, incomoda, além de ser muito exigente e isso incomoda muito boa gente...
Ah, então se é em relação a isso, infelizmente por cá a coisa não é muito diferente. No geral, a nível universitário, os meus colegas e professores parecem não ter problemas em dizerem o que pensam, mesmo que não seja politicamente correcto, mas encontrei muito também aquele tipo de comportamento de querer ficar bem com deus e com o diabo, dizer meias verdades e inconsistência naquilo que se diz e isso, infelizmente, não tenho paciência nenhuma para aturar. Custa-me principalmente quando pessoas que já me conhecem bem agem assim, sabendo perfeitamente que eu não só não o faço, como agradeço que não o façam comigo também, mas que é que se há-de fazer...
agora imagina que trabalhavas e a tua coordenadora, que se abria bué contigo e parecia mesmo muito desiquilibrada à tua frente, fosse a uma reunião dizer que és agressiva com os doentes mentais de quem cuidas. e quando lhe pergunto porquê ela me responde que não sabe apontar nenhuma ocasião, apenas que é isso que pensa de mim e que não é só em relação aos doentes, é em relação a toda a gente. é tramado eu não estar aqui para agradar a ninguém. só é estranho, disse-lhe eu, estar aqui há já algum tempo e já ter tido outra coordenadora, que é psicóloga, e nunca me falou desse traço de personalidade e ela que é assistente social diagnosticou-o. enfim...
Comments 7
Reply
Reply
Reply
Reply
Leave a comment