Woods
Title: Hebi.
Fandom: Tokyo Ghoul. (UA).
Pairing: Haise/Kaneki.
Table and prompt: Table Nature 101. #26 Woods.
Summary: Kaneki mets a snake humanoid.
Word count: 809.
Rating: G.
Warnings: It's in Portuguese.
Disclaimer: I don't own the characters.
Status: Complete.
Pescar nunca fora um dos pontos fortes de Kaneki, mas Hide adorava fazê-lo (mesmo que ele só conseguisse dois peixinhos), por isso o de cabelos negros aceitava ir junto ao loiro até a floresta que ficava perto da cidade, onde um rio cortava por entre as árvores.
As águas eram um tanto profundas e frias, perfeita para peixes, segundo o Nagachika.
E lá foram eles no carango velho do loiro, levando um isopor cheio de refrigerante e chocolate, outro para os supostos peixes que pescariam e mais um pequeno para as iscas.
Levaram também guarda-sol, toalhas, protetor solar, chapéus, um som e, claro, as varas de pescar.
O caminho até o rio era tranquilo, sem asfalto, mas a estrada de terra batida não ajudou a estragar ainda mais o carro de Hide.
O loiro vinha tagarelando sobre os casos em seu serviço, um dos braços para fora do carro, enquanto Kaneki lhe dizia que um dia ele ainda se arrependeria de fazer isso.
Com os vidros abertos, o Ken via a paisagem do lado de fora. As árvores, as pedras, arbustos e flores selvagens. Era um local muito bonito.
A grama começou a ficar mais espessa e o Nagachika largou o carro bem perto do leito do rio, ele e Kaneki começando a descer as coisas que tinham trazido e armando um pequeno acampamento ali.
“Today will be a good day, Neki!”
O loiro disse feliz ao se sentar na cadeirinha de plástico, arrumando o chapéu na cabeça antes de espetar a isca no anzol e se preparar para lançar na água.
Kaneki estava mais ocupado passando protetor solar na cadeira ao lado, mas ele concordou, olhando para o céu e achando que, de fato, o dia seria bom.
.
Duas horas depois e Hide estava dormindo sentado, a vara enroscada no descanso de braço da cadeira e nenhum sinal de peixe nas proximidades.
Kaneki fechou seu livro e riu de leve, decidindo aproveitar o tempo e ir molhar os pés na água.
O doncel, que no momento estava em seu período fértil, se levantou e foi caminhando, pisando com os pés descalços nas diversas pedrinhas que compunham o leito do rio.
A água corrente acariciou seus pés e logo Kaneki começou a caminhar contra a fraca corrente, por vezes entrando um pouco mais no rio, mas nunca molhando mais do que os tornozelos.
Ele chegou em um ponto que havia uma pequena praia natural, ficando por ali, apenas observando as árvores.
Estava ventando, uma brisa fresca de verão que aliviava o calor e remexia seus cabelos, suas roupas.
Kaneki acabou por se sentar em uma pedra ali por perto, para tanto precisando afastar as folhas de um galho muito baixo, mas que proporcionavam uma boa sombra.
Ali, prestando mais atenção ao ambiente, ele não ouviu o sibilo até ser tarde demais.
“--!!!”
O Ken congelou ao olhar para cima e ver, no galho próximo à pedra em que estava sentado, uma cobra de pelo menos 3 metros.
Em outras circunstâncias, Kaneki teria achado o humanoide belo, pois as escamas de sua longa cauda eram acinzentadas, a ponta da mesma branca como a neve. Belo, porém mortífero.
Os olhos cinzas do animal cintilavam com a luz do sol, a língua bifurcada e negra saindo de sua boca de tempo em tempo enquanto ele ia se aproximando mais do doncel, deslizando pelo galho.
Kaneki estava paralisado de medo. Ele sabia que correr ou fazer movimentos bruscos só iria dar motivos à cobra de dar o bote, e ter aqueles dentes afiados e repletos de veneno em seu corpo não era uma boa ideia.
A única saída era ir tentando se afastar vagarosamente, mas o humanoide estava se movendo mais rápido do que o esperado e logo o Ken se viu praticamente cara a cara com ele.
“...” Kaneki mal podia respirar, seu coração batendo rapidamente dentro do peito.
Era possível ouvir o barulho do vento, das folhas se remexendo, da água corrente e do sibilo da cobra.
E antes que o de cabelos negros pudesse tomar qualquer tipo de atitude, o humanoide se esticou, lhe envolvendo em um abraço que fez Kaneki gritar uma única vez.
“--Neki!!” Hide berrou de volta, ao longe, tendo acordado de sua soneca.
O loiro saiu correndo, água se espalhando ao seu redor enquanto ele avançava na direção do grito de seu amigo.
Alguns minutos se passaram, mas o Nagachika logo encontrou a praia onde Kaneki estava, porém, ele não esperava encontrar aquele tipo de cena; o de cabelos negros estava sentado numa pedra, encolhido. Ao seu redor havia uma cobra, a cauda não lhe apertando, mas envolvendo em um abraço protetor enquanto o animal simplesmente apertava a cabeça contra o ventre do Ken, sibilando de modo calmo e contente.
“...I think he wants to come home with me...”
“Oh my God, Neki…”
Fandom: Tokyo Ghoul. (UA).
Pairing: Haise/Kaneki.
Table and prompt: Table Nature 101. #26 Woods.
Summary: Kaneki mets a snake humanoid.
Word count: 809.
Rating: G.
Warnings: It's in Portuguese.
Disclaimer: I don't own the characters.
Status: Complete.
Pescar nunca fora um dos pontos fortes de Kaneki, mas Hide adorava fazê-lo (mesmo que ele só conseguisse dois peixinhos), por isso o de cabelos negros aceitava ir junto ao loiro até a floresta que ficava perto da cidade, onde um rio cortava por entre as árvores.
As águas eram um tanto profundas e frias, perfeita para peixes, segundo o Nagachika.
E lá foram eles no carango velho do loiro, levando um isopor cheio de refrigerante e chocolate, outro para os supostos peixes que pescariam e mais um pequeno para as iscas.
Levaram também guarda-sol, toalhas, protetor solar, chapéus, um som e, claro, as varas de pescar.
O caminho até o rio era tranquilo, sem asfalto, mas a estrada de terra batida não ajudou a estragar ainda mais o carro de Hide.
O loiro vinha tagarelando sobre os casos em seu serviço, um dos braços para fora do carro, enquanto Kaneki lhe dizia que um dia ele ainda se arrependeria de fazer isso.
Com os vidros abertos, o Ken via a paisagem do lado de fora. As árvores, as pedras, arbustos e flores selvagens. Era um local muito bonito.
A grama começou a ficar mais espessa e o Nagachika largou o carro bem perto do leito do rio, ele e Kaneki começando a descer as coisas que tinham trazido e armando um pequeno acampamento ali.
“Today will be a good day, Neki!”
O loiro disse feliz ao se sentar na cadeirinha de plástico, arrumando o chapéu na cabeça antes de espetar a isca no anzol e se preparar para lançar na água.
Kaneki estava mais ocupado passando protetor solar na cadeira ao lado, mas ele concordou, olhando para o céu e achando que, de fato, o dia seria bom.
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Duas horas depois e Hide estava dormindo sentado, a vara enroscada no descanso de braço da cadeira e nenhum sinal de peixe nas proximidades.
Kaneki fechou seu livro e riu de leve, decidindo aproveitar o tempo e ir molhar os pés na água.
O doncel, que no momento estava em seu período fértil, se levantou e foi caminhando, pisando com os pés descalços nas diversas pedrinhas que compunham o leito do rio.
A água corrente acariciou seus pés e logo Kaneki começou a caminhar contra a fraca corrente, por vezes entrando um pouco mais no rio, mas nunca molhando mais do que os tornozelos.
Ele chegou em um ponto que havia uma pequena praia natural, ficando por ali, apenas observando as árvores.
Estava ventando, uma brisa fresca de verão que aliviava o calor e remexia seus cabelos, suas roupas.
Kaneki acabou por se sentar em uma pedra ali por perto, para tanto precisando afastar as folhas de um galho muito baixo, mas que proporcionavam uma boa sombra.
Ali, prestando mais atenção ao ambiente, ele não ouviu o sibilo até ser tarde demais.
“--!!!”
O Ken congelou ao olhar para cima e ver, no galho próximo à pedra em que estava sentado, uma cobra de pelo menos 3 metros.
Em outras circunstâncias, Kaneki teria achado o humanoide belo, pois as escamas de sua longa cauda eram acinzentadas, a ponta da mesma branca como a neve. Belo, porém mortífero.
Os olhos cinzas do animal cintilavam com a luz do sol, a língua bifurcada e negra saindo de sua boca de tempo em tempo enquanto ele ia se aproximando mais do doncel, deslizando pelo galho.
Kaneki estava paralisado de medo. Ele sabia que correr ou fazer movimentos bruscos só iria dar motivos à cobra de dar o bote, e ter aqueles dentes afiados e repletos de veneno em seu corpo não era uma boa ideia.
A única saída era ir tentando se afastar vagarosamente, mas o humanoide estava se movendo mais rápido do que o esperado e logo o Ken se viu praticamente cara a cara com ele.
“...” Kaneki mal podia respirar, seu coração batendo rapidamente dentro do peito.
Era possível ouvir o barulho do vento, das folhas se remexendo, da água corrente e do sibilo da cobra.
E antes que o de cabelos negros pudesse tomar qualquer tipo de atitude, o humanoide se esticou, lhe envolvendo em um abraço que fez Kaneki gritar uma única vez.
“--Neki!!” Hide berrou de volta, ao longe, tendo acordado de sua soneca.
O loiro saiu correndo, água se espalhando ao seu redor enquanto ele avançava na direção do grito de seu amigo.
Alguns minutos se passaram, mas o Nagachika logo encontrou a praia onde Kaneki estava, porém, ele não esperava encontrar aquele tipo de cena; o de cabelos negros estava sentado numa pedra, encolhido. Ao seu redor havia uma cobra, a cauda não lhe apertando, mas envolvendo em um abraço protetor enquanto o animal simplesmente apertava a cabeça contra o ventre do Ken, sibilando de modo calmo e contente.
“...I think he wants to come home with me...”
“Oh my God, Neki…”