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Feb 08, 2010 00:28

Sou metade do que sou e já não pode ser. Há campos grandes e amarelos à minha espera. Não me posso ficar pelo malabarismo com dez anos, pela graça-de ante-ontem, não posso. Tenho pulsação de gigante e gestos de pequeníssimo. Sinto na vida a urgência que não combina com a idade. Escolho a facilidade na tenda das vaidades e sigo a beber sangria e ( Read more... )

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Comments 1

anonymous February 19 2010, 03:30:00 UTC
"Vai inconsciente. Vive inconsciente. Dorme, porque todos dormimos. Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe. Dormimos a vida, eternas crianças do Destino. Por isso sinto, se penso com esta sensação, uma ternura informe e imensa por toda a humanidade infantil, por toda a vida social dormente, por todos, por tudo."

Bernardo Soares, in Livro do Desassossego

B*

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