Ingmar Bergman não vê a vida como um contínuo jogo de xadrez com a morte mas sim como uma reflexão da vã existência enquanto reconstruímos/revemos todos os passos das experiências que passámos (ver Morangos Silvestres). A tal batalha com a morte poderá antes simbolizar a ténue (in)justiça do nosso ser. Valerá mesmo apena estar aqui para, com um simples xeque-mate nos ser tudo retirado? Ou será que antes ainda podemos fazer algo que justifique a nossa última partida? (daí que no fim do Sétimo Selo o cavaleiro faça uma boa acção...)
Até porque se repararmos é um jogo a que estamos destinados a perder mais cedo ou mais tarde; embora te dê a oportunidade de enganar a morte! Será que as boas acções conseguem perpetuar a existência? Só se forem de auto-cuidado e auto-consciência para com a saúde e o meio.
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A tal batalha com a morte poderá antes simbolizar a ténue (in)justiça do nosso ser. Valerá mesmo apena estar aqui para, com um simples xeque-mate nos ser tudo retirado? Ou será que antes ainda podemos fazer algo que justifique a nossa última partida? (daí que no fim do Sétimo Selo o cavaleiro faça uma boa acção...)
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Será que as boas acções conseguem perpetuar a existência? Só se forem de auto-cuidado e auto-consciência para com a saúde e o meio.
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