minete

Jul 21, 2005 17:45

O meu sono ancora no teu umbigo, que se eleva do horizonte quando inspiras cansaço. E depois retrai-se novamente destapando-te as dunas solarengas. Suas, e eu tenho a língua húmida desejando secar ao Sol. Posso ouvir o teu respirar friccionar esta apneia onde me deito. E deitado, que pena ser apenas o meu sono ancorado em ti. E não eu.

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Comments 6

divasecontra July 22 2005, 14:13:55 UTC
Este poema é uma imagem, Ivar! muito bonito.

Quanto ao título, acho que sim, toda a divulgação é pouca :D

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icorceiro July 22 2005, 14:26:51 UTC
Obrigado Divas.
O título é este porque o texto já estava demasiado redondo, e sempre aparecem aqui algumas visitas inesperadas, vindas do google e afins...

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divasecontra July 23 2005, 03:19:22 UTC
ok, gostei da explicação :)

bj

PS: JP adorada, foi um prazer encontrá-la por aqui? (ah, continuo a lançar porquinhos ;) )

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guedelhas July 22 2005, 15:15:05 UTC
demasiado redondo? um texto esplanado deste não é redondo é apneico tal como dizes.
Beijinho pá

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icorceiro July 22 2005, 15:23:07 UTC
pois... se calhar sou que tenho medo de ser redondo.

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guedelhas July 28 2005, 14:59:30 UTC
OH Divas , eu venho tomar um bagaçito aqui com o amigo Ivar sempre que posso. Gosto de o ler no fundo das chavenas de chá.
Os porcos nem se ralam, apesar de um deles já ter confessado que ainda bem que lhe deram sossego temporario ;-)
Beijinho Ivar e sorry pelo abuso da escrita

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