Mas que filho da puta

Jan 06, 2009 21:40



O iluminado Paulo Branco, director da Medeia Filmes apresentou uma queixa à Autoridade para a Concorrência no sentido de travar o My Zon Card, cartão oferecido aos clientes da Zon mais antigos, que lhes permite ter acesso a 52 sessões de cinema por ano totalmente gratuitas nos cinemas da Lusomundo. Diz a besta do Paulo Branco que esta oferta irá ( Read more... )

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Comments 9

septemberdays January 6 2009, 22:01:36 UTC
"E pergunto eu: quem quer ver filmes da Medeia, sejam eles franceses ou marroquinos, deixa de ir porque tem o cartão da Zon?"

não sei, mas eu seguramente cancelava o meu medeia card e deixava de pagar os 15,50€ mensais se tivesse esse cartão da zon...

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silencefreak January 6 2009, 22:19:09 UTC
sim, até porque o cinema no alvaláxia continua a ter uma selecção mais alternativa aos restantes multiplexes da lusomundo. eu acho que se justificava.

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silencefreak January 6 2009, 22:27:27 UTC
concordo contigo, acho mesmo que é uma parvoíce, até porque a oferta do cartão é bastante limitada. os bilhetes só são gratuitos para o titular do cartão e não há, pelo menos por enquanto, mais nenhuma forma de qualquer outra pessoa usufruir do mesmo. ou seja, mesmo que este cartão da ZON faça alguma mossa na Medeia, estou certo que o seu público mais fiel continuará a lá ir, até porque praticamente só os cinemas Medeia é que passam filmes menos comerciais para além dos típicos americanos.

enfim...

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nanini January 6 2009, 23:09:45 UTC
Não percebo como a Autoridade para a Concorrência pode ir na cantiga dele, já que ele está a argumentar contra aquilo que ele próprio pratica.. Ninguém está a ir gratuitamente ao cinema; Quem paga TV Cabo tem também direito ao serviço, simplesmente. Eu não sou cliente da TV Cabo por iso não me afecta propriamente, mas o princípio é ridículo.

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guil January 7 2009, 13:37:31 UTC
Não é comparável, por uma simples questão: a ZON/Lusomundo tem uma posição dominante no mercado, e a Medeia não. Por isso mesmo, a ZON tem obrigação legal de não tomar medidas que possam, por abuso dessa posição dominante, excluir do mercado as empresas concorrentes.
Uma campanha deste género, com um universo de clientes como o que a ZON tem, coloca efectivamente em risco a Medeia e outros pequenos distribuidores - não por roubarem clientes ao cinema alternativa que a Medeia distribui, mas precisamente por os roubarem ao cinema mais comercial que a Medeia tem no Monumental/Saldanha Residence e que permite que possa distribuir os restantes filmes.
De qualquer forma, esta ainda não é uma decisão da Autoridade, é apenas uma medida cautelar, para prevenir danos no mercado enquanto não há uma decisão final. Aguardemos.

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ptnik January 8 2009, 09:52:25 UTC
Mas e então todas as outras promoções, de oferecerem bilhetes a quem tem cartão Millennium, etc. não iriam pelo mesmo caminho?

E não seria concorrência desleal os shoppings terem 10-20 Salas de cinema, e terem arruinado os cinemas tradicionais?
Nessa altura não vi ninguém preocupado com essa concorrência desleal...

Com esta polémica toda, a Medeia e as outras apenas se vão queimar.

Como foi dito, dos milhões de clientes teóricos, apenas uma percentagem reduzida iria realmente aproveitar.
No caso dos jovens, a conta da TV Cabo está no nome dos pais...
Depois, temos o caso dos jovens com casa própria - mas que são casados e têm filhos pequenos... que também não lhes dá propriamente muitas oportunidades para irem ao cinema, etc. etc.

Eles que se preocupassem com ter as salas em condições, com imagem e som devidamente afinados (coisa rara hoje em dia) que as pessoas teriam mais vontade em lá voltar...

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naovouporai January 8 2009, 09:46:07 UTC
estou contigo com o insulto. Monopólios à parte (que a mim pouco me interessa, porque com o que eu pago à zon todos os meses, bem que mereço a pôrra dos bilhetes à pala), espero mesmo é que a Medeia se afunde em grande! ;(

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pipoca January 11 2009, 05:44:50 UTC
Há que não esquecer que Zon e Lusomundo fazem parte da máfia silenciosa que é o império Joaquim Oliveira (Oliveiradesportos). Compreendo a posição do Paulo Branco no sentido em que de facto os cinemas independentes não têm como combater o que de mansinho começa a ser um Berlusconi à portuguesa.

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