Esta é a primeira parte da fic requisitada pela Nicolle. Ela pediu Remus/Sirius, primeira vez.
Aguardem os próximos capítulos.
O toque acidental, à mesa na hora do almoço, foi a centelha, seguido do roçar de pernas e da troca de olhares. Não foi preciso dizer nada. Segundos depois, Remus se levantava da mesa, o prato de comida ainda intacto.
- Com licença. Me lembrei de que preciso terminar meu ensaio de Poções.
Sirius se levantou logo em seguida, sob o olhar desconfiado de James.
- Quê? Vou lá tentar copiar o ensaio dele.
Os dois subiram as escadas em direção à torre da Grifinória com a rapidez de quem acabou de explodir uma bomba no saguão de entrada do castelo.
Foi com a mesma rapidez que eles, já no dormitório dos sextanistas, se despiram e se enfiaram na cama de Remus.
Pudera. Não tinha mais como esperar. Pelo próximo fim de semana em Hogsmeade, pelos feriados de fim de ano, o Dia dos Namorados ou qualquer momento especial que fosse. Não dava mais.
A urgência se mostrava nas mãos que queriam explorar tudo ao mesmo tempo e nos beijos quentes, porém desajeitados.
Escapando dos braços de Sirius e tentando recuperar o fôlego após um beijo particularmente longo e entusiasmado, Remus segurou o pulso do outro garoto. Languidamente, ele se virou e guiou a mão de Sirius por sua nádega, fazendo-a percorrer a curva até muito próximo de sua entradinha.
- Eu quero você, Sirius.
O pênis de Sirius latejou ao ouvir aquelas palavras roucas e tão cheias de desejo. Sua resposta foi um mero ganido.
Remus sentia todo o corpo de Sirius colado ao seu, a respiração ofegante em sua nuca e o pênis incrivelmente duro pressionado contra suas nádegas.
- Moony. Aquele. Feitiço. Conjure. Logo.
- Ah... Sim. Eu já vou lembrar.
Remus já havia pesquisado o feitiço de lubrificação para quando surgisse esta ocasião. Ele bem que estava tentando se concentrar, mas, sinceramente, com Sirius Black roçando o pênis em sua bunda, você conseguiria?
- Oh, Moony, por favor, vai logo - Sirius implorava. - Oh, Moony. Ai. Oh, não...
Tarde demais. Remus logo soube quando sentiu a umidade... que não vinha de feitiço lubrificante nenhum.