(no subject)
Todos nós temos segredos, certo?Bons ou ruins são segredos.Todos amam um segredo, todos querem saber qual é o segredo disso e o segredo daquilo.Tem pessoas que sabem seus segredos simplesmente por se olharem, saber por meio de um sorriso ou de um gesto.
Essas pessoas não são mágicas, videntes ou soldados ultra treinados do governo Russo.
São amantes.
Aquilo que eu queria que você fosse para mim.
Desde que me conheço por gente eu tenho esse homem ao meu lado, de início amigos, grandes amigos, melhores amigos...Muitos param por aí, mas eu não fui capaz, mesmo que hoje e na época eu quisesse parar, eu sou incapaz de não sentir o que eu sinto por você.Não é um sentimento recém descoberto, é quase como um velho machucado que insiste em abrir.
E aqui estamos, a caminho da minha casa por entre essas ruas cinzentas, eu dirigindo calmamente enquanto penso e você com um meio cigarro na boca lutando para ficar acordado, fazendo um biquinho pra segurar o cigarro entre esses lábios, as mãos cruzadas no colo e a cabeça encostada gentilmente na janela.
Deus Kaoru, se eu ao menos tivesse coragem de vocalizar o quanto eu te amo e o quanto você é perfeito pra mim...
Sabe, às vezes eu tenho vontade de socar o Toshiya.Ele sempre me põem nessas situações, a maioria das vezes que eu estou sozinho com o Kaoru ou é por causa do trabalho ou por causa daquele maldito.Mas, na maioria das vezes, eu tenho vontade de construir um pedestal e bosta escrito "Santo Toshimasa, o Santo dos ruivos empacados em relacionamentos."
O líder soltou um ronco que mais me pareceu um gemido de satisfação quando o carro parou, pronto!ENGARRAFAMENTO!Olhei para o lado e vi que ele dormia perfeitamente com o cigarro ainda aceso, não resisti à tentação e roubei, o tragando lentamente como se fosse o maior presente que eu já pudesse ter ganho.Ele tomou café um pouco antes de sair, eu podia comprovar pelo gosto do cigarro.
Era quase que um ritual erótico meu com aquele precioso cigarro, afinal ele tinha estado há que?5 segundos atrás na boca do cara que eu amo, claro ainda tem vestígios celulares dele aqui!Ótimo, perfeito!Vestígios celulares da boca dele na minha!
Estou ou não agindo feito uma menininha de colegial?Patético o que as pessoas fazem quando amam loucamente.Mas enfim, o cigarro acabou e eu consegui uma brecha, para pegar um retorno, para enfim pegar o caminho até o meu apartamento, Kaoru, esquecido por alguns segundos, mas eu digo segundos mesmo!Continuava adormecido no banco ao meu lado, roncando baixinho e murmurando coisas aleatórias.
Como qualquer bom morador de um bom prédio eu tinha uma boa vaga garantida, coberta, discreta, subsolo, perfeito pra algum artista -agora- famoso.
Claro, se você quiser encarar como eu, o estacionamento desse jeito é quase que um fetiche.Olhei para frente do meu carro por entre o vidro escuro e depois para o guitarrista adormecido ao meu lado, eu sei que é sacanagem pensar em algo assim enquanto ele está dormindo, parecendo tão meigo, mas bem acordado eu quero ele imprensa do entre mim e capô do carro, com as mãos abertas se apoiando e riscando a tinta do acabamento, a cabeça jogada pra trás, esse pescoço só pra mim...
Voltando a realidade, caindo no dilema.Ou acordar o Kaoru, mas isso provavelmente acabaria podendo eliminar completamente preciosas horas de sono ordenadas por São Toshimasa, ou então levar ele no colo até o 22° andar.A segunda opção ganhava disparada da primeira, então segunda vai ser.E seja o que Deus quiser.
Nota mental: inventar uma oração para São Toshimasa.
Saltei do carro dando a volta e abrindo a porta onde Kaoru se encostava, ele se recostou fofamente sobre mim, lhe tirei o cinto e olhei a expressão meiga e respirei fundo.Era agora ou nunca, passei um dos braços pelo vão de seus joelhos e outro pelas costas o levantando e virando de costas, dando literalmente uma 'bundada' na porta do carro e começando meu caminho com o líder, que era mais leve do que eu jamais tinha pensado e o carreguei no colo até o elevador, pronto segundo obstáculo, como eu chamaria o elevador?
Olhei por alguns momentos para aquele botão como se fosse um alien de 32 olhos, respirei fundo e uma mecha minha caiu sobre o rosto de Kaoru, ele se moveu um pouco no meu colo, soprou a mecha e botou os braços em volta do meu pescoço.
Ótimo, ele ainda está dormindo.E eu tive uma idéia de como chamar o elevador, bati com o braço sobre o botão e pronto!Em alguns segundos ele chegou e eu entrei, apertando o 22 agora com o nariz, chegamos sem problemas muito grandes, ao meu apartamento, ótimo agora como eu abro a joça da porta?Pensapensapensa Daisuke!
Pensar não é o meu forte...
Respirei mais uma vez, e com calma apoiei os pés de Kaoru no chão, ele bambeou um pouco antes de se apoiar em mim enquanto eu pegava a chave abria a porta, o segurando de novo do mesmo jeito e dando outro ataque 'bundal' em mais um pobre ser inanimado que surgiu na minha frente, todas essas rajadas traseiras estavam acabando comigo, eu devo ter pego de mal jeito em algum lugar e minha bunda agora doía.
Ao menos eu ainda tinha ele aconchegado contra mim né?
Andei mais um pouco até o quarto onde eu, infelizmente, tive que deixar o líder na cama, este logo se enrolou nas cobertas e afofou os travesseiros inconscientemente.Acabei por tirar os sapatos dele e os meus os pondo na entrada perfeitamente alinhados.Fui para a cozinha pegar uma cerveja, eu estava incrivelmente exausto.
Pensar realmente não é meu forte, e quando eu penso demais...Cansa!
Mas...Caminhei até o quarto e entrei lá lentamente, me deixando afundar em uma poltrona que dividia o espaço com a cama de casal na qual eu dormia e foquei meus olhos ali.Kaoru estava em perfeita harmonia com o ambiente, abraçando um dos travesseiros e relaxando sobre os outros, encolhido na cama como um grande gato em sua almofada.
Certas vezes ficar bastante cansado vale a pena.
Bebi a cerveja a grandes goladas e me aconcheguei contra o sofá, os pés em uma mesinha, os olhos ainda fixos em Kaoru, nunca achei que assistir a alguém dormindo poderia ser uma atividade tão prazerosa.
Perdi a conta do tempo em que eu espreitei o líder até cair no meu próprio sono, acabei tendo um sonho maluco que envolvia ursinhos carinhosos e uma fonte de mel sagrada.Não me pergunte porque oras!Era um sonho!Um devaneio!Mas o que importa é que a minha primeira visão ao despertar foi, obviamente Kaoru, sentado na minha cama ainda com as cobertas esfregando a mão pelo meio da testa, como quem tivesse uma ressaca e depois olhando ao redor e finalmente os olhos apertados me olhando.
"Como eu cheguei aqui?"Foi a única pergunta que ele conseguiu murmurar por entre um bocejo, sorri amplamente e me estiquei também, estralando algumas juntas.
"Bem, não foi uma jornada fácil."Respondi movendo o pescoço, um pouco dolorido por ter dormido sentado."Falam que é o Kyo que tem a habilidade de dormir em qualquer lugar, mas acho que ele encontrou um discípulo."O líder riu ainda tentando desamassar a cara e me jogando um travesseiro, mas errando de longe.
"Babaca."Riu ele."Conta logo..."Kaoru se esticou mais e eu continuei.
"Eu tive que carregar você lá do carro até aqui."Se não fosse pela escuridão eu teria dito que ele estava um pouco corado, um trovão se fez ouvir do lado de fora.
"Desculpe o trabalho."Eu sorriu afetuosamente me levantando e sentando na cama ao lado dele, os cabelos cor de rosa espetados em desarranjo.
"Eu já tive que fazer isso tantas vezes quando você estava bêbado demais pra ficar de pé."Dessa vez o travesseiro me acertou.
"Babaca."Eu acertei um travesseiro nele.
"Mal agradecido."E nós dois finalmente rimos, eu acendi a luz na cabeceira e olhei para as roupas dele."E você está todo amassado.Vá tomar um banho."
"Não precisa Die."Ele bocejou sonoramente e eu sorri."Realmente a gente tem que ir logo pra casa do Toshiya."Kaoru virou-se e consultou o relógio."Já são cinco e meia."Estiquei minhas costas e me levantei jogando uma toalha no colo dele.
"Vai espantar o sono e dar um tempo extra praqueles dois.Acho que de duas e meia até agora não deu pra eles tirarem o atraso do estúdio."Rimos novamente, aqueles momentos eram tão preciosos, era tão aconchegante ver Kaoru sorrir e rir tão naturalmente, a tentação mora ao lado, no meu caso ela vive ao meu lado, tive que me controlar pra não jogar o Kaoru contra a cama e...
Cenas similares as que rondaram a minha cabeça acerca do estacionamento emergiam como pequenas bolinhas em meu raciocínio.O líder pareceu perceber minha leve distração e estalou os dedos.
"Terra para Daisuke."Pisquei os olhos fortemente e o olhei sorrir transversalmente para mim."Bem, eu vou tomar logo esse banho, assim você toma um também pra acordar."Ele levantou com a toalha entre os braços e foi para o banheiro com os cabelos desalinhados e eu apenas me permiti a deitar na minha própria cama, inalando o perfume de Kaoru.
Talvez eu não devia mais ter medo dos sorrisos extra-debilóides-mongo-playmobil-retardado-XGG.Porque naquele exato momento eu tinha um estampado na minha cara.
Essas pessoas não são mágicas, videntes ou soldados ultra treinados do governo Russo.
São amantes.
Aquilo que eu queria que você fosse para mim.
Desde que me conheço por gente eu tenho esse homem ao meu lado, de início amigos, grandes amigos, melhores amigos...Muitos param por aí, mas eu não fui capaz, mesmo que hoje e na época eu quisesse parar, eu sou incapaz de não sentir o que eu sinto por você.Não é um sentimento recém descoberto, é quase como um velho machucado que insiste em abrir.
E aqui estamos, a caminho da minha casa por entre essas ruas cinzentas, eu dirigindo calmamente enquanto penso e você com um meio cigarro na boca lutando para ficar acordado, fazendo um biquinho pra segurar o cigarro entre esses lábios, as mãos cruzadas no colo e a cabeça encostada gentilmente na janela.
Deus Kaoru, se eu ao menos tivesse coragem de vocalizar o quanto eu te amo e o quanto você é perfeito pra mim...
Sabe, às vezes eu tenho vontade de socar o Toshiya.Ele sempre me põem nessas situações, a maioria das vezes que eu estou sozinho com o Kaoru ou é por causa do trabalho ou por causa daquele maldito.Mas, na maioria das vezes, eu tenho vontade de construir um pedestal e bosta escrito "Santo Toshimasa, o Santo dos ruivos empacados em relacionamentos."
O líder soltou um ronco que mais me pareceu um gemido de satisfação quando o carro parou, pronto!ENGARRAFAMENTO!Olhei para o lado e vi que ele dormia perfeitamente com o cigarro ainda aceso, não resisti à tentação e roubei, o tragando lentamente como se fosse o maior presente que eu já pudesse ter ganho.Ele tomou café um pouco antes de sair, eu podia comprovar pelo gosto do cigarro.
Era quase que um ritual erótico meu com aquele precioso cigarro, afinal ele tinha estado há que?5 segundos atrás na boca do cara que eu amo, claro ainda tem vestígios celulares dele aqui!Ótimo, perfeito!Vestígios celulares da boca dele na minha!
Estou ou não agindo feito uma menininha de colegial?Patético o que as pessoas fazem quando amam loucamente.Mas enfim, o cigarro acabou e eu consegui uma brecha, para pegar um retorno, para enfim pegar o caminho até o meu apartamento, Kaoru, esquecido por alguns segundos, mas eu digo segundos mesmo!Continuava adormecido no banco ao meu lado, roncando baixinho e murmurando coisas aleatórias.
Como qualquer bom morador de um bom prédio eu tinha uma boa vaga garantida, coberta, discreta, subsolo, perfeito pra algum artista -agora- famoso.
Claro, se você quiser encarar como eu, o estacionamento desse jeito é quase que um fetiche.Olhei para frente do meu carro por entre o vidro escuro e depois para o guitarrista adormecido ao meu lado, eu sei que é sacanagem pensar em algo assim enquanto ele está dormindo, parecendo tão meigo, mas bem acordado eu quero ele imprensa do entre mim e capô do carro, com as mãos abertas se apoiando e riscando a tinta do acabamento, a cabeça jogada pra trás, esse pescoço só pra mim...
Voltando a realidade, caindo no dilema.Ou acordar o Kaoru, mas isso provavelmente acabaria podendo eliminar completamente preciosas horas de sono ordenadas por São Toshimasa, ou então levar ele no colo até o 22° andar.A segunda opção ganhava disparada da primeira, então segunda vai ser.E seja o que Deus quiser.
Nota mental: inventar uma oração para São Toshimasa.
Saltei do carro dando a volta e abrindo a porta onde Kaoru se encostava, ele se recostou fofamente sobre mim, lhe tirei o cinto e olhei a expressão meiga e respirei fundo.Era agora ou nunca, passei um dos braços pelo vão de seus joelhos e outro pelas costas o levantando e virando de costas, dando literalmente uma 'bundada' na porta do carro e começando meu caminho com o líder, que era mais leve do que eu jamais tinha pensado e o carreguei no colo até o elevador, pronto segundo obstáculo, como eu chamaria o elevador?
Olhei por alguns momentos para aquele botão como se fosse um alien de 32 olhos, respirei fundo e uma mecha minha caiu sobre o rosto de Kaoru, ele se moveu um pouco no meu colo, soprou a mecha e botou os braços em volta do meu pescoço.
Ótimo, ele ainda está dormindo.E eu tive uma idéia de como chamar o elevador, bati com o braço sobre o botão e pronto!Em alguns segundos ele chegou e eu entrei, apertando o 22 agora com o nariz, chegamos sem problemas muito grandes, ao meu apartamento, ótimo agora como eu abro a joça da porta?Pensapensapensa Daisuke!
Pensar não é o meu forte...
Respirei mais uma vez, e com calma apoiei os pés de Kaoru no chão, ele bambeou um pouco antes de se apoiar em mim enquanto eu pegava a chave abria a porta, o segurando de novo do mesmo jeito e dando outro ataque 'bundal' em mais um pobre ser inanimado que surgiu na minha frente, todas essas rajadas traseiras estavam acabando comigo, eu devo ter pego de mal jeito em algum lugar e minha bunda agora doía.
Ao menos eu ainda tinha ele aconchegado contra mim né?
Andei mais um pouco até o quarto onde eu, infelizmente, tive que deixar o líder na cama, este logo se enrolou nas cobertas e afofou os travesseiros inconscientemente.Acabei por tirar os sapatos dele e os meus os pondo na entrada perfeitamente alinhados.Fui para a cozinha pegar uma cerveja, eu estava incrivelmente exausto.
Pensar realmente não é meu forte, e quando eu penso demais...Cansa!
Mas...Caminhei até o quarto e entrei lá lentamente, me deixando afundar em uma poltrona que dividia o espaço com a cama de casal na qual eu dormia e foquei meus olhos ali.Kaoru estava em perfeita harmonia com o ambiente, abraçando um dos travesseiros e relaxando sobre os outros, encolhido na cama como um grande gato em sua almofada.
Certas vezes ficar bastante cansado vale a pena.
Bebi a cerveja a grandes goladas e me aconcheguei contra o sofá, os pés em uma mesinha, os olhos ainda fixos em Kaoru, nunca achei que assistir a alguém dormindo poderia ser uma atividade tão prazerosa.
Perdi a conta do tempo em que eu espreitei o líder até cair no meu próprio sono, acabei tendo um sonho maluco que envolvia ursinhos carinhosos e uma fonte de mel sagrada.Não me pergunte porque oras!Era um sonho!Um devaneio!Mas o que importa é que a minha primeira visão ao despertar foi, obviamente Kaoru, sentado na minha cama ainda com as cobertas esfregando a mão pelo meio da testa, como quem tivesse uma ressaca e depois olhando ao redor e finalmente os olhos apertados me olhando.
"Como eu cheguei aqui?"Foi a única pergunta que ele conseguiu murmurar por entre um bocejo, sorri amplamente e me estiquei também, estralando algumas juntas.
"Bem, não foi uma jornada fácil."Respondi movendo o pescoço, um pouco dolorido por ter dormido sentado."Falam que é o Kyo que tem a habilidade de dormir em qualquer lugar, mas acho que ele encontrou um discípulo."O líder riu ainda tentando desamassar a cara e me jogando um travesseiro, mas errando de longe.
"Babaca."Riu ele."Conta logo..."Kaoru se esticou mais e eu continuei.
"Eu tive que carregar você lá do carro até aqui."Se não fosse pela escuridão eu teria dito que ele estava um pouco corado, um trovão se fez ouvir do lado de fora.
"Desculpe o trabalho."Eu sorriu afetuosamente me levantando e sentando na cama ao lado dele, os cabelos cor de rosa espetados em desarranjo.
"Eu já tive que fazer isso tantas vezes quando você estava bêbado demais pra ficar de pé."Dessa vez o travesseiro me acertou.
"Babaca."Eu acertei um travesseiro nele.
"Mal agradecido."E nós dois finalmente rimos, eu acendi a luz na cabeceira e olhei para as roupas dele."E você está todo amassado.Vá tomar um banho."
"Não precisa Die."Ele bocejou sonoramente e eu sorri."Realmente a gente tem que ir logo pra casa do Toshiya."Kaoru virou-se e consultou o relógio."Já são cinco e meia."Estiquei minhas costas e me levantei jogando uma toalha no colo dele.
"Vai espantar o sono e dar um tempo extra praqueles dois.Acho que de duas e meia até agora não deu pra eles tirarem o atraso do estúdio."Rimos novamente, aqueles momentos eram tão preciosos, era tão aconchegante ver Kaoru sorrir e rir tão naturalmente, a tentação mora ao lado, no meu caso ela vive ao meu lado, tive que me controlar pra não jogar o Kaoru contra a cama e...
Cenas similares as que rondaram a minha cabeça acerca do estacionamento emergiam como pequenas bolinhas em meu raciocínio.O líder pareceu perceber minha leve distração e estalou os dedos.
"Terra para Daisuke."Pisquei os olhos fortemente e o olhei sorrir transversalmente para mim."Bem, eu vou tomar logo esse banho, assim você toma um também pra acordar."Ele levantou com a toalha entre os braços e foi para o banheiro com os cabelos desalinhados e eu apenas me permiti a deitar na minha própria cama, inalando o perfume de Kaoru.
Talvez eu não devia mais ter medo dos sorrisos extra-debilóides-mongo-playmobil-retardado-XGG.Porque naquele exato momento eu tinha um estampado na minha cara.