Jul 25, 2008 23:44
Saber que não se escreve para o outro, saber que isto que vou escrever não me fará nunca ser amado por quem amo, saber que a escrita nada compensa, nada sublima, que está precisamente aí onde tu não estás - é o começo da escrita.
Roland Barthes, fragmentos de um discurso amoroso
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mas secalhar nem isto te faz grande sentido. a verdade é que, neste sentido, a escrita estaria para lá da mera masturbação, mas sim, seria algo análogo. seria quase incluir um terceiro elemento que superaria o segundo - o objecto directo de amor - que, como não nos curte, também que se foda. ao menos esta via é segura. é uma lógica um bocado perturbada, mas foi o sentido que lhe dei.
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anyway, se utilizasses um terceiro objecto para subsituir o segundo, estarias à mesma a utilizar a escrita enquanto instrumento, não a amarias em si. e estar-te-ias a enganar.
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tens de ler o livro. procura-o, vale a pena.
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ando a tentar compreender isto de novo.
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