Day After Night

Feb 16, 2012 15:57

Título: Day After Night
Autora: nyx_gates
Betagem:lilith_v 
Ship: Martin Kelly/Daniel Agger, Martin Skrtel
Censura: PG-13
Disclaimer: Se algum deles fosse meu eu estaria agora em algum lugar da casa fazendo sexo selvagem, não postando fic.
Avisos: Fic clichêzona e previsível, mas que mesmo assim dou pra ela e pra weeieska, que me arrastou pra esse mundo perdido e omg, sexy sexy sexy. Hahaha parei.

Day After Night

Os três estavam bêbados. Realmente bêbados. Bêbados a ponto do dono do bar ir até a mesa deles e dizer que chamou um táxi para os três irem embora, porque de jeito nenhum ele deixaria algum deles sair de lá dirigindo.

E depois de algumas vozes alteradas - não por estarem nervosos, apenas não tinham noção de quão alto estavam falando -, os três acabaram no banco de trás de um táxi, indo para sabe-se lá qual casa, porque nenhum deles lembrava o endereço completamente.

Daniel estava em uma ponta, os olhos fechados e a testa encostada no vidro, um sorrisinho nos lábios enquanto sua mão passeava pela coxa de Martin, que estava ao seu lado, aparentemente desconfortável de estar no banco do meio, murmurando alguma coisa sobre estar apertado ali, que nenhum dos outros dois prestava atenção. E, na outra ponta, Skrtel ria baixo, da mesma maneira que uma criança prestes a aprontar faria, com a diferença de que, para quem observasse isso de longe, acharia que ele estava planejando matar alguém ou algo muito próximo disso.

O taxista parecia ignorar os três, sem se importar quando desatavam a falar todos ao mesmo tempo ou simplesmente ficavam quietos do nada. Até chegarem à casa de Daniel, Martin já estava meio de lado no banco, uma perna meio por cima, meio entre as pernas de Skrtel, que fazia carinho em sua coxa como se fosse um gato que estava em seu colo enquanto a cabeça estava encostada no peito do dinamarquês. Em algum momento, o carinho em seu rosto o fez olhar para cima, apenas para encontrar aquele sorriso nos lábio de Daniel, cada vez mais próximo, até que estivessem presos em um beijo preguiçoso.

Skrtel deu outra risadinha, tão irritante quanto poderia ser, quase como uma garotinha colegial faria. Sua mão apertou a coxa do mais novo, subindo até a barriga e arranhando ali de leve antes de voltar até o joelho, rindo sozinho. E se aquilo não fosse suficiente para tirar a atenção dos outros dois do beijo, o taxista limpando a garganta e avisando que chegaram conseguiu fazer isso.

Sair do carro parecia uma tarefa muito mais divertida do que deveria ser, os três rindo da falta de habilidade de Martin para conseguir descer do veículo, o movimento do carro e ficar aquele tempo sentados fazendo a bebida subir mais ainda. Assim que o taxista se afastou dali, Martin estava com um braço em volta do pescoço de Daniel, que o segurava o mais firme que podia pela cintura, como se isso fosse trazer mais estabilidade para os três. Skrtel começou a tatear os bolsos de ambos, sem se importar em ser discreto, cuidadoso ou não pegar em partes que não deveria nem estar chegando perto, até que finalmente achou as chaves.

Eles não deveriam estar rindo dessa forma enquanto iam até a porta de casa, mas não é sempre que se via um eslovaco de mais de um e noventa de altura cambaleando e lutando contra os próprios pés e degraus da casa. Essa que, por sinal, parecia estar dificultando propositalmente a entrada dos três, porque parecia ter uma porta para cada um e nenhuma delas queria abrir para eles.

Quando finalmente conseguiram abrir caminho para dentro de casa, foram recebidos pela escuridão quase acolhedora que trazia uma variedade absurda de coisas que poderiam bater ou quebrar sem querer pelo caminho, porém não parecia uma possibilidade considerável procurar um interruptor para fazer o caminho aparecer girando.

Assim, no segundo em que a porta da frente fechou atrás deles, Martin e Daniel decidiram que seria muito mais agradável ficarem por ali mesmo, se beijando e tocando como se o outro não estivesse ali. Porém Skrtel tinha outros planos e, de alguma forma que nenhum dos três se lembraria como, conseguiu fazer os outros dois subirem as escadas consigo até o quarto de Daniel.

Demoraram mais tempo do que deveriam, corpos batendo em paredes e xingamentos baixos saindo em todos os idiomas, assim como algumas risadas baixas. No quarto, as luzes finalmente foram acesas e Martin pôde ver que o eslovaco ainda estava ali, sentindo certa raiva consumi-lo por dentro. Aquele quarto era de Daniel, seu namorado, que estava chupando e marcando seu pescoço como se não houvesse amanhã, muito obrigado, e tudo que não queria eram os lábios grossos e o olhar do outro dividindo o cômodo com eles enquanto faziam o que quer que fosse.

Como se lesse o que estava em sua mente, Skrtel apenas sorriu e jogou a camiseta no canto do quarto, cambaleando para o banheiro e fechando a porta atrás de si. Assim que o barulho do trinco ecoou pelo quarto, Daniel apagou as luzes novamente e voltou a beijar o mais novo, guiando-o até a cama e só afastando os lábios para tirar a blusa de ambos.

As cabeças pareciam leves demais, o quarto girar demais, a ponto de que, em algum momento, os beijos foram perdendo a intensidade, os corpos foram amolecendo e esfriando, mesmo que Martin estivesse com a calça aberta e um pouco abaixada, a mão por dentro da calça de Daniel mostrando claramente o que ambos queriam e o que obviamente não conseguiram fazer.

A última coisa que Martin lembrava ter acontecido foi Skrtel chamando um dos dois do banheiro, Daniel gritando de volta com uma voz mole e embolada demais para ele sair dali e ir logo para o maldito quarto de hóspedes e a sua própria voz soando um tanto diferente, fazendo uma pequena lista dos motivos pelos quais ele nem deveria estar ali. E tudo que o maldito Skrtel fez foi rir.

Alguns segundos depois, já era possível notar a respiração de Daniel suave, a boca entreaberta enquanto dormia tranquilo. Martin se ajeitou em seu peito, tirando a mão de dentro da calça dele para pousar em sua cintura, resmungando para o outro sair logo do banheiro e não se atrever a ficar ali.

Skrtel saiu do banheiro alguns minutos depois, enrolado numa toalha, o vapor do banho que tinha tomado invadindo o quarto. Assim que viu os dois na cama, não pensou duas vezes antes de tirar uma foto, por mais escura e torta que tivesse saindo ainda era uma lembrança digna que precisava ser guardada caso esquecesse daquilo. E, pensando menos ainda, se arrastou até a cama, se jogando apenas de toalha ao lado dos dois, pegando no sono quase imediatamente.

--x--

A pior parte de acordar depois de beber a noite inteira era a ressaca. Martin coçou os olhos, sentindo a cabeça pesar uma tonelada, o corpo dolorido, uma vontade absurda de tomar banho e muito, muito calor. O que não fazia sentido, já que estavam no começo do inverno e o aquecedor não estava ligado.

Abriu os olhos, tentando se localizar, quando viu o corpo que estava todo entrelaçado ao seu. Tamanho certo, tatuagens, forte. Tudo certo se não fosse o detalhe de que aquele não era seu namorado e sim Martin Skrtel. Que, por sinal, estava nu e, apesar de dormindo, certas partes do seu corpo pareciam bem acordadas. Arregalou os olhos, tentando se sentar, mas os braços ao seu redor eram fortes e estavam apertados, além de que sua cabeça não gostou nem um pouco do movimento brusco.

Quando estava prestes a gritar e se debater para sair dali, ouviu a risada baixa que tanto gostava, seguida do barulho da máquina fotográfica e então mais risada. Olhou para trás, vendo Daniel apoiado no batente da porta do banheiro, apenas de boxer e rindo com uma careta - provavelmente pela ressaca, também - enquanto tirava foto deles.

Martin tentou protestar, tentou xingar, mas a única coisa que conseguiu foi fazer Skrtel apertar ainda mais o abraço enquanto Daniel se aproximava.

“Eu te disse para colocar ele para fora antes de dormir”, o dinamarquês disse ao pé de seu ouvido, ignorando toda a lógica que existiria numa situação dessas e apenas voltando para cama, o abraçando por trás.

Bufou, conseguindo fazer Skrtel soltá-lo finalmente, se arrastando para fora da cama. Martin só queria um banho, uma aspirina e nunca, nunca mais acordar abraçado com um eslovaco nu e excitado na cama de seu namorado.

Fim.

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