O meu pai foi, para mim, durante muitos anos, motorista de camião, vulgo camionista. Desde miúda que a profissão do meu pai quase até se reformar tinha sido essa. O meu pai era camionista. Agora sei que na verdade ele era pedreiro, mas trabalhava a conduzir camiões. Pedreiro daqueles que trabalham mesmo a pedra. Cortam, desempenam e aprumam pedras ( Read more... )

Eu meto-me em cada uma, que, como diz o meu pai, até parecem duas.

Vou ao gatil buscar uma companhia à Nádia.
(Não vou nada, ela é fofa e chata que chegue, em quantidades quase iguais. Além disso, é muito territorial. Esfanicava o felino novato. Ou não, se calhar é como eu e gosta de companhia. Às vezes.)

Eu não sou um raio de sol. Sou uma inofensiva tempestade de Inverno.

Será que encontrei alguém?

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E é isto, senhores.

Este journal, e a minha vida, precisam de sol.

Se calhar chega aquela altura da vida em que nos devemos mentalizar que não fomos feitos para ser amados, não daquela forma. Em que o nosso trabalho é o que nos dará aquele gostinho de realização. E em que todo aquele amor que temos para dar vai ser (e bem) direcionado para a nossa família, o nosso gato, e os nossos amigos que, eventualmente e com ( Read more... )

Eu, Liliane Raquel (rsrs), nunca pensei estar naquele momento na vida em que teria de escolher entre o amor e a carreira. Devo continuar a trabalhar naquilo que realmente gosto (apesar de todo o stress que está inerente a uma vida de prazos e incertezas) ou procurar o amor e aquilo que me parece certo ( Read more... )

Hoje sonhei que vivíamos numa vila. Nos arredores tinha campos e caminhos de terra batida. Num desses caminhos tinha uma casa vitoriana. Estávamos a passar pela casa e disseste que tinhamos mesmo de lá ir. Ouvimos gritos lá dentro, de felicidade. Não vivia ninguém na casa, mas a casa era como se fosse uma imensa biblioteca. Todas as divisões tinham ( Read more... )

Na cozinha temos, em vez de cadeiras, dois bancos corridos para nos sentarmos à mesa. Invariavelmente, Nádia, a felina residente, durante as refeições, senta-se num dos bancos, a apanhar o cheiro da comida e a implorar com a patinha e olhos de Gato-das-Botas ( Read more... )