Fanfiction: Reencontro 27/?

Jun 19, 2012 13:29


Título: Reencontro
Autor:  Pollyspn
Fandom: RPF - SUPERNATURAL
Casal: Jensen/OFC, Jared/OFC



“A cada review que você não deixa, um autor morre!
Ajude esta (e) pobre autora (autor) a continuar vivendo e deixe a sua review!
Comente nas histórias, isto incentiva os autores a continuarem escrevendo...”.
NOTA1: Os atores de Supernatural não me pertencem. As pessoas descritas na fic não são reais. Os locais descritos sim são reais, porque foi a partir de uma visita a esse local que eu imaginei a fic. A única coisa que me pertence é minha imaginação. Nada mais. Não ganho um centavo com isso aqui. Só prazer e diversão.

As demais notas estão no masterpost

NOTAS EXTRAS: 
Conforme prometido, mais um capítulo. E na próxima terça-feira, tem outro. Bjos e até lá!

CAPÍTULO ANTERIOR - 26

---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

CAPÍTULO 27

Angela tinha um sorriso no rosto. Um sorriso de puro prazer. Ela podia imaginar nesse exato momento o que seu breve telefonema tinha feito com Jensen e com aquela mulherzinha vulgar. Angela podia adivinhar que ele tinha deixado o pior do seu temperamento vir à tona, e cada vez que Jensen deixava isso acontecer, podia fazer coisas de que iria se arrepender depois. Ela voltou a sorrir e deu um suspiro de prazer. Isso estava sendo mais divertido do que ela pensava. Muito mais. Angela subiu o restante dos degraus até o apartamento decadente e sujo e abriu a porta com sua chave. Seu ajudante, que tinha o sugestivo apelido de “Killer”, estava esparramado no sofá, com uma cerveja na mão e vendo televisão.
- Você demorou a voltar, Puppet. - Eles tinham resolvido de comum acordo que não saberiam o nome um do outro. Ficariam apenas nos apelidos - A pirralha não falou uma palavra. Está acordada, mas não falou nada.

- Tinha coisas a resolver. E trouxe comida. Vamos ver se a mimadinha quer um pouco dessa vez - Angela foi em direção ao quarto, mas se voltou para falar com o homem - Espero que você tenha seguido minhas ordens. Sem barulho, sem chamar a atenção e principalmente sem deixar ninguém ver a garota.

- Eu não sou estúpido. Estou nisso há mais tempo que você, Puppet. - o homem sorriu e soltou um arroto alto e forte. Angela fez uma careta de nojo e entrou no quarto.

A menina estava sentada na cama, na posição de buda. Os cabelos dela estavam presos, e ela lia um dos gibis que Angela tinha deixado no quarto. Quando ouviu a porta sendo fechada, Briana deu um salto de susto na cama e se encolheu, abraçando os joelhos junto ao peito. No entanto, a garota olhou com certo ar de desafio para Angela e não disse uma palavra.

- Briana, eu sei que você entende inglês. Não adianta negar. E você entende muito bem o que eu falo, portanto esse seu silêncio não vai adiantar. - Angela se aproximou e sentou-se na borda da cama - Eu trouxe comida. Você vai comer hoje? - Ainda diante do silêncio da menina, Angela mordeu os lábios e em seguida disse - Se você comer algo eu te conto com quem eu falei hoje. Acho que você vai gostar.

Angela viu quando a menina vacilou e aproveitou a deixa para tirar a comida do saco e colocar em cima da cama. Eram coisas que toda criança gosta: hambúrgueres, refrigerante, batata frita, doces, pizza. Angela viu Briana olhar a comida e disse, suavemente:

- Coma, querida. Está uma delícia. - Angela olhou a menina lentamente pegar uma batata frita e disse sorrindo - Isso, seja uma boa menina. Aproveite que hoje estou com o coração mole.

Briana tomou um gole de refrigerante e pegou um hambúrguer. Angela ia dizendo a ela:

- Eu acho que vou comprar roupas pra você. Você não tomou banho ainda. E daqui a pouco você vai começar a feder. E uma menina tão linda como você não pode ficar fedendo, não é? - Briana mordia o hambúrguer sem nem olhar para Angela - O que seu pai ou sua mãe vão dizer? Que eu não cuidei bem de você? De jeito nenhum.

Diante da menção de Jensen e Vivian, Briana olhou para Angela e seus olhos se encheram de lágrimas. Ela baixou o hambúrguer e falou pela primeira vez:

- Você conhece meu pai? Você sabe onde ele está? E minha mãe? Você falou com ela?

- Sim, querida, eu conheço seu pai.  Nós nos conhecemos há muito tempo. E não, não falei com sua mãe, só com seu pai.

- Ele vem me buscar? Eu quero ir pra casa. Estou com saudades dele. E da minha mãe. - Briana limpou as lágrimas que caíam pelo rosto - Por favor, eu quero ir pra casa.

Angela alisou o cabelo da menina. Sorriu e disse, dando um beijo na testa dela:

- Coma, Briana. Termine sua refeição - e então se levantou e saiu do quarto, deixando Briana deitada e encolhida na cama, chorando baixinho e rezando para que seu pai viesse buscá-la logo. “Eu não gosto dessa mulher. Ela não parece ser amiga do meu pai. Eu quero minha mãe”. E então Briana enfiou a cabeça do travesseiro e chorou, chorou até que o sono a envolveu novamente.

___________________________________________________________________

Enquanto Jensen ficou na sala para falar com a polícia, Vivian foi para o quarto deles. Nath a acompanhou, juntamente com Donna e Jensen as fez prometer que não sairiam do lado de Vivian até ele poder ficar com ela. Vivian estava tentando se manter forte, mas Jensen tinha medo do que ela estava segurando. Jared e Sarah tinham finalmente ido para a casa deles. A intensidade do dia finalmente se abateu sobre Sarah e ela precisava descansar. Jensen e Vivian os agradeceram por tudo, e eles prometeram voltar no dia seguinte. Jared já avisara o estúdio que não podia filmar e pediu uns dias de folga. Jensen não sabia como agradecer por tudo que seu amigo estava fazendo por ele. Por eles.

Jensen disse tudo que sabia sobre Angela Lainie aos policiais. Onde ela morava, o número de seu telefone, suas informações comerciais, profissionais. Tudo o que ele tinha arquivado sobre Angela foi parar nas mãos da polícia. Tudo o que pôde desenterrar dela, ele passou à polícia. Os policiais ficaram impressionados com o currículo de Angela. Não podiam entender por que uma mulher bem sucedida, uma pessoa com um nome formado no meio, resolveria jogar tudo para o alto assim. Mas isso eles iriam pensar depois, o objetivo agora era resgatar a garotinha.

Enquanto Jensen falava com os policias, chegou uma informação promissora. Apesar das câmeras de segurança do bairro não terem sido capazes de captar uma imagem sequer da hora do sequestro, havia uma câmera numa das casas que estava funcionando. Era uma casa que estava vazia há algumas semanas, mas pelo visto ninguém sabia que tinha sido alugada e estava prestes a ser habitada. Com certeza os sequestradores não contavam com esse fato quando planejaram a pane de segurança no bairro. Nas informações passadas para a polícia estavam a descrição e a imagem da pessoa que ajudou Angela nisso, o homem que bateu em Mackenzie e que jogou Briana dentro do outro carro, o qual também teve a placa à mostra. Como Jensen já suspeitava, era a placa do carro de Angela. Quando Jensen viu a fita, sua irmã sendo machucada e sua filha sendo levada, não aguentou mais e saiu da sala. Pediu a Josh que acompanhasse tudo, pois ele precisava de espaço.

Enquanto Jensen se dirigia a seu quarto, tudo o que queria era se enroscar com Vivian, abraçá-la e ficar do lado dela, sentindo seu cheiro, seu corpo, seu coração batendo de encontro ao peito. Jensen passou pela porta do quarto de Briana e parou. Entrando no quarto, parou no meio do aposento e ficou olhando o vazio. Deu alguns passos, tocou a boneca de Briana na cama e agarrou o travesseiro da filha. Puxou-o de encontro ao peito e pôde ainda sentir o cheiro familiar do xampu e perfume da sua menina. Jensen se sentou na poltrona e abraçou o travesseiro, como se com isso pudesse sentir a presença de Briana. Tudo começou com um simples fungado que logo em seguida se transformou em profundos soluços, que sacudiam todo seu corpo.

Vivian convenceu Donna e Nath a irem descansar um pouco. Nath estava grávida e devia estar cansada. Donna estava com a aparência abatida e estava profundamente preocupada com Mackenzie, com Jensen, com Briana e com toda a situação. Vivian garantiu a elas que estaria bem e que Jensen logo estaria no quarto. Ela disse que ia tentar dormir e despediu-se das duas mulheres. Vivian ficou deitada na cama, pensando em Briana e onde ela estaria agora. Como ela estaria. Vivian sentiu uma pontada aguda de dor no peito e rolou para o lado, enterrando o rosto no travesseiro de Jensen, inalando o cheiro dele. Decidiu se levantar e ir atrás de Jensen, para ver se ele tinha mais notícias. Quando passou pelo quarto de Briana, ouviu os soluços. Pôde ver então, na fraca luz noturna, a figura de Jensen sentado na poltrona, soluçando, agarrado ao travesseiro de Briana.

- Jens? - ela entrou pela porta, com as mãos tremendo.

Quando Vivian falou seu nome, Jensen olhou para cima, em seguida baixou o olhar de volta ao travesseiro em sua mão.

- A culpa é minha, Viv. Tudo isso é culpa minha. - e Jensen lutou para controlar o choro - Eu nunca deveria ter permitido vocês virem pra cá. Vocês deveriam ter ficado no Brasil. Se eu não tivesse cruzado seu caminho, Briana estaria segura, estaria...

- Não, não, não Jens! Não poderíamos saber que essa louca iria levar Bri. Ninguém poderia. - Vivian se aproximou de Jensen e se enfiou no colo dele, tentando se acomodar - Por que você sequer pensa isso? Você nem mesmo estava aqui. Você nem mesmo queria que nós viéssemos. Se alguém tem culpa, sou eu.

- Não... É minha culpa sim! Eu deixei essa louca entrar de novo na nossa vida. Eu deveria ter imaginado que ela seria capaz de uma loucura qualquer. Eu sempre soube que a ambição de Angela era desmedida. Eu deveria saber que ela é uma desgraçada cruel - e novamente lágrimas caíram pelo rosto de Jensen - e agora estamos à mercê dela. Da chamada dela. E nossa filha está com ela e eu não sei o que ela pode fazer com minha Bri, Viv. Com nossa Bri. Isso está me matando!

Vivian o abraçou, o trouxe para junto de si e deixou que ele aconchegasse a cabeça entre seu pescoço e seu ombro. Ela o acariciou, virando seu rosto para beijá-lo. Vivian deixou que ele se acalmasse um pouco. Jensen se afastou e ela pôde olhar dentro dos seus olhos, acariciou sua bochecha e o calou com um beijo, quando ele ameaçou falar de novo. Jensen olhou para ela com curiosidade, mas também com uma dor que quase fez o coração de Vivian parar.

- Você realmente pensou que eu estaria brava com você? - ela perguntou baixinho - Pois saiba que eu não estou. Eu nunca estaria. Eu sei que a louca e cruel é ela, e que você jamais ficaria próximo de alguém assim se soubesse. Eu sei que ela é uma insana, que tem prazer em magoar as pessoas, assim como eu tenho a mais absoluta certeza de que você nunca endossou qualquer ato cruel que ela fez ou faz. Você não tem culpa de nada, ok? Tire isso da cabeça. E acima de tudo, tire isso de dentro do seu coração. - Vivian voltou a beijá-lo suavemente - Você quer que Bri volte tanto quanto eu. E nós vamos trazê-la de volta, ok? - Diante do aceno fraco de Jensen, Vivian sorriu - Você tem que acreditar nisso. Vamos pra cama, por favor? Você também precisa de um descanso.

Jensen permitiu que Vivian o conduzisse para o quarto deles e quando ali chegaram, Jensen escalou a cama e se deitou, observando Vivian fazer o mesmo, se enroscando do lado dele e o abraçando. Ela colocou a cabeça no peito de Jensen e ele ficou acariciando levemente os cabelos dela.

- Era eu quem deveria estar apoiando você, Viv - Jensen disse, com a voz cansada.

- Não, Jensen. Nós estamos apoiando um ao outro. - Vivian levantou a cabeça e olhou para ele - Eu te amo. E estamos juntos nessa. Juntos, você se lembra?

Jensen concordou, disse que a amava também e então a puxou para um longo e apaixonado beijo.

_______________________________________________________________

O dia estava prestes a clarear. Parecia que ia ser um lindo dia de inverno com sol. O vento estava frio, mas o sol brilhava. Donna estava de pé na varanda, com uma caneca de café quente nas mãos, olhando o céu tingido e ficou pensando se Briana estava aquecida. Ao pensar na sua neta, o peito se apertou e as lágrimas ameaçaram cair. Donna não entendia como Angela, uma pessoa que era praticamente da família, podia machucá-los desse modo. E mais precisamente, por que fazer isso a uma criança? Uma raiva ameaçou tomar conta do seu coração e então ela resolveu entrar para casa e fazer café para todos, inclusive para os policiais que passaram a noite ali.

Donna retornou para cozinha, começou a fazer o café e viu Josh entrando e bocejando. Ele se dirigiu à geladeira, procurando algo.

- Nath não está se sentindo bem. Ela está com azia e me pediu para pegar um suco de maçã - Josh se aproximou da mãe e deu um beijo na bochecha dela - Bom dia, Mom.

- Bom dia, filho - Donna sorriu de volta - Viu se Jensen já se levantou?

- A porta do quarto está fechada ainda. Eu penso que ainda não, Mom. Mas é melhor que ele descanse - Josh notou que sua mãe estava colocando o café numa térmica grande e se dirigia para a sala. Nesse momento o som do interfone de segurança tocou e Josh foi verificar.

Do outro lado da câmera de vídeo estavam dois homens. Um alto, magro, de cabelos nos ombros e outro, um pouco mais baixo, cabelos bem curtos, escuros e que tinha o semblante fechado. O homem mais magro tentava acalmá-lo, tocando seu braço e falando algo para ele. Josh apertou o botão de comunicação e disse:

- Pois não? - Josh já pegou o outro interfone para chamar a segurança caso fosse necessário, ao mesmo tempo em que ouviu barulhos na sala.

- Eu sou Julian Veiga - o homem mais baixo respondeu com voz dura - Sou irmão de Vivian. Ela está me esperando.

- E quem é o outro sujeito? - Josh já ligava para a segurança, para irem checar a identidade e os colocarem para dentro da casa.

- Nick... Nicholas, meu namorado. - Julian respondeu com voz fria e encarou a câmera de vídeo. Josh pôde notar que ele estava tenso. - Você vai abrir ou terei que arrombar esse portão?

- Um momento, a segurança já está chegando. - Josh imaginou que seria melhor ele chamar Jensen e Vivian, agora que o irmão dela chegava.

Josh levou o suco para Nath e em seguida foi em direção ao quarto de Jensen. Entrou o mais silenciosamente possível no quarto do irmão. Tocou o ombro de Jensen, acordando-o, dizendo que o irmão de Vivian chegara. Josh saiu em seguida, deixando que Jensen desse a notícia a Vivian.

Quando Josh chegou à sala, notou duas malas pequenas, próximas ao corredor de saída da casa. Os policiais não estavam por lá, e Josh pensou que Donna os havia levado para a cozinha. O homem mais alto estava sentado no sofá e apenas observava o irmão de Vivian andar inquieto pela sala, mordendo os lábios e suspirando pesado. Antes que Josh pudesse se apresentar, Julian disse, irritado:

- Onde está minha irmã? Eu quero falar com ela. Ou aquele sujeito agora vai proibi-la de falar comigo? - antes que Josh pudesse responder, Vivian surgiu na sala correndo e se atirou nos braços do irmão.

- Ju... Ju... - ela chorava e se agarrava a ele, enquanto ele a abraçava de volta e acariciava seus cabelos, tentando acalmá-la. - Levaram nossa Bri, Ju. Levaram nossa menina... Eu não sei onde ela está, Ju. Eu não sei...

- Oh, Viv. Eu sinto muito, sinto muito. - Julian disse baixinho no ouvido da irmã e continuou abraçando Vivian - Eu estou aqui, monstrinha. Eu estou aqui. Nós vamos achá-la. Nós vamos, Viv.

Josh ia saindo da sala, a caminho da cozinha, quando avistou Jensen vindo pelo corredor. Quando Julian viu Jensen, soltou Vivian bruscamente e partiu para cima dele, gritando:

- Seu filho da puta! Eu sabia que você só traria desgraça na nossa vida - Julian continuou avançando e só não socou Jensen porque Josh o impediu, segurando seus braços nas costas, mas Julian continuou gritando - Olha só o que você fez, seu verme! Você as trouxe pra cá apenas pra fazê-las sofrer. Seu inútil, você não presta, Jensen Ackles. Eu vou acabar com sua raça, seu bastardo!

- Cale a boca, seu brutamontes! Você está na minha casa! Modere a sua linguagem! - Jensen estava furioso e foi contido por um dos policias que, diante dos gritos, começaram a vir da cozinha - Você como sempre não sabe nada do que está acontecendo e...

- Eu sei que minha sobrinha sumiu. Que sumiu quando estava aqui, nessa maldita casa! Sob sua responsabilidade, seu verme! Você nunca deveria ter chegado perto delas. Perto de Vivian ou de Briana!

Nick amparava Vivian, que chorava copiosamente. Josh segurava Julian, que parecia uma fera acuada. Um policial continha Jensen, impedindo-o de avançar para a sala.

- Ei, ei. Calma aí! Olha lá como fala com meu irmão! - Josh segurou Julian mais forte e disse ameaçadoramente - É melhor baixar a bola, senão você vai se ver comigo, cara! Quem você pensa que é?

- Eu sou o cara que fez o papel que esse covarde desgraçado não fez! - Julian esbravejou - Eu sou o cara que estava lá com Vivian quando Lucca e Briana nasceram e esse inútil brincava de ser astro de cinema! Eu sou o cara que viu Vivian chorar noites a fio quando Lucca...

- Basta! É o suficiente. - a voz de Alan se fez ouvir, implacável, fria e cortante. - Vamos parar com essa coisa lamentável agora mesmo! A última coisa que precisamos é uma briga familiar. Temos coisas mais importantes aqui. Temos Briana. Vamos parar com as agressões, agora mesmo! Ouviram?

Julian suspirou fundo e acenou em concordância. Josh afrouxou o aperto e Julian foi em direção a Vivian e Nick, abraçando-a novamente. O policial liberou a passagem de Jensen e ele se sentou no sofá, colocando a cabeça entre os braços e olhando para o chão. Alguém se sentou ao seu lado e quando ele ergueu levemente a cabeça, viu que era Josh. Seu irmão o abraçou pelos ombros e o trouxe para junto de si. Jensen manteve a cabeça baixa e tentou se controlar.

Os policiais voltaram a seus postos e quando a sala parecia ter voltado ao normal, a policial Scott falou:

- Eu acho que preciso saber quem é o sujeito que chegou fazendo tanto barulho. Qual a relação dele com a víti... com Briana. - ela corrigiu apressadamente.

- Eu sou Julian Veiga, irmão de Vivian e tio de Briana. - Julian disse, com a voz controlada e ainda abraçando Vivian e conduzindo-a para sentar num outro sofá. - Eu estava em viagem de férias pelo Caribe com meu namorado quando minha irmã me ligou ontem. Vim o mais rápido que pude. - Julian olhou em direção a Alan e Donna, que estavam sentados em outro sofá e olhavam para ele de forma séria. - Eu realmente gostaria de saber o que aconteceu, se você pudesse me explicar, por favor.

- Só podemos passar informações para os parentes mais próximos de Briana. Nesse caso Jensen Ackles e Vivian Veiga, que são os pais da menina.

- O que? Como é? - Julian começava a sentir o sangue ferver nas veias e disse entre os dentes. - Que eu saiba, esse sujeito não é legalmente o pai dela. Nunca a viu até alguns meses atrás e nunca se preocupou com ela. E eu sou o tio que a criou desde que nasceu.

- Julian, por favor. - Nick falou baixo e segurando o braço dele - Não complique mais as coisas.

- Pode dar todas as informações a ele, Srtª Scott. - Jensen disse, enquanto se levantava e se dirigia para o corredor, de volta para seu quarto - Certamente ele tem muito mais direito do que eu nisso tudo - ele passou por todos e foi em direção ao quarto.

TBC.......

CAPÍTULO 28

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

NOTAS FINAIS DA AUTORA.

= Comentários abertos. Fiquem a vontade pra comentar o que quiserem. Eu vou adorar saber.

= Obrigada a todos que deixam review... Eu adoro recebê-las, e adoro quando vocês me dizem como estou me saindo. Podem comentar a vontade. Eu adoro receber comentários sobre a fic. É muito fácil comentar. Eu deixei aberta a postagem anônima, caso você não tenha uma conta no LJ, mas por favor, deixe ao menos seu nome no final de cada comentário para que eu possa saber quem é e responder adequadamente.

- E eu tenho que agradecer de forma especial a minha beta.. Valeu Miga..

- Se você não tem uma conta no LJ, que tal abrir uma? É super rápido e fácil.

- E Reencontro está na reta final!

fanfiction, jensen/vivian, reencontro, briana

Previous post Next post
Up