No mundo obscuro da dor

Mar 15, 2010 17:17

Muitas vezes, o melhor modo de se conseguir paz, é desligando o corpo físico desse plano cosmológico. Não estou falando, que ia eu querer morrer neste momento de minha vida. Eu apenas queria aprender a canalizar toda a minha dor espiritual em algo bom e produtivo. Fazer-se-ia melhor proveito de meu tempo e de minha vida num todo.

Desta forma, todas as revoltas, reviravoltas, desapontos, desesperos, tristezas e amarguras tomariam por fim um rumo, para fora do meu corpo, deixando-me mais leve para poder encarar outra maratona de más vibrações. Chorar alívia dores do momento, mas quando a alma guarda o rancor da injustiça que nos é aplicada, tornaremo-nos pessoas amarguradas, cabisbaixas, auto-destrutivas e irritadiças. Isso não só prejudica a pessoa no seu físico e espectro, como também todos aqueles que estão em sua volta, e todas as suas atividades diárias. Tornando assim, tudo que já é ruim em algo pior.

Costumamos nós, pobres e infelizes criaturas, alimentarmo-nos de subterfúgios do mais alto escalão, para evitar enchergar o que está acontecendo a nossa volta. Se por ventura viermos a ver o que se passa, atitudes imediatas deveriam ser tomadas para que nada piorasse.

O fator maior que acaba com a vida de um ser humano, é a injustiça. O ser injustiçado, vendo que não há mais jeito para que as coisas mudem a sua volta, para que as pessoas mudem consigo, entrega-se a uma dor incomensurável e apengando-se a ela. Essa dor que vai alimentá-lo, já que sua vitalidade esta abalada por gestos por vezes invejosos, e acusações erradas para com sua pessoa. Não vai adiantar para ele, pobre criatura a muito abalada, negar tais investidas acusatórias, afinal, sua palavra não consta como nenhum valor, e a ela não se é aplicada qualquer dose de crédito. É uma criatura pisada, esquecida nas melhores horas e lembrada por muitos, hora por todos, como um saco de pancadas e acusações, para o desleixo de suas vidas erratas e miseráveis, repletas de despudorismo e enfadoismo. São essas pessoas absurdamente esdrúxulas e indignas de compaixão.

Somos criaturas vivas, andamos, respiramos, comemos, falamos. Fazemos tudo o que qualquer outra criatura faz. Mas de que adianta ter uma cabeça diferente, com ideias e pensamentos próprios, se tudo o que o resto da "sociedade", por assim dizer, julga é a capacidade corrupta que tal criatura possui, para com isso, progredir injusta e ilegalmente em seus processos e negócios.

O mundo sujo na qual somos obrigados a viver, foi construido pelas mentes mais mundanas e erradas que já se viu e ouviu falar. Desde os primórdios, se as cabeças a comandar grupos tivessem sido diferentes, o resto da sua população teria um exemplo diferente, mas aprendendo o errado, e vendo que nessa selva a lei é do mais forte perde-se a cabeça que pouco se tem e tudo se desenvolve sob martizes tortas. E cá estamos, com líderes burros, analfabetos, desumanos e por fim mas não menos importante corruptos.

Nos baseamos nos exemplos que vemos. E acreditamos serem certas suas atitudes destrutivas. Ainda vivemos na era do pão e circo. É muito mais fácil aceitar o que vem fácil, os governos nos pagam uma bonificação pequena, mas uma bonificação e a televisão nos enche com as notícias que convém para eles, os escandalos mais simples e nos enche de um noticiário com mortes por acidentes, e brigas em familias, assaltos a bancos e essa parafernalha toda que estamos cansados de ver. Quando não, colocam um grupo ridículo de criatura confinadas em uma casa, e todo mundo acha aquilo o mais incrível dos entretenimentos.

Perdemos nossa capacidade de pensamento, sendo levados pela avareza de reivindicar por nossos direitos e vontades. Não existem mais mentes protestantes, a massa governamental fez quentão de acabar com todos os que almejavam algo melhor para a população geral. Pagamos para esse burros comandarem e fazemo-nos de boca calada. Queixar-se-emos por tempos eternos, e nada entrara nos eixos, por que nunca esteve nos eixos.

Aceitar e conviver com essa dor de tantas injustiças é um prato light por deixarmos as coisas como estarem.



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