Tive um pesadelo ha minutos em que se sentia um terramoto enorme aqui em Londres. Quando acordei deu-me vontade de vir aqui, depois de quase dois anos e meio. E agora?

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Como encarar o facto de que absolutamente nada muda? E que o mesmo assunto volta uma e outra e outra vez, tente eu o que tentar: mói e mói. Podem passar anos. Quando me julgo finalmente imune àquela dor, àquele tipo específico de dor, provocado exactamente por aquele estímulo, ela volta e revira-me por dentro como na primeira vez. É exactamente ( Read more... )

 para a minha nva.

E eu por cá, com a vida em suspenso. Ainda faltam três meses.

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Ouvi um estrondo. A viagem é normalmente muito ruidosa e se não se tivesse seguido aquela chuva de pedras na minha janela, teria passado sem preocupações. Mas o comboio gritava e as pedras tinham o tamanho de punhos contra o vidro onde há segundos eu encostava a cabeça. Saindo lentamente do estado letárgico em que me encontrava, não me senti ( Read more... )

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Conta uma antiga canção bretã que nas Prisões de Nantes havia um prisioneiro. Ninguém o visitava além da jovem filha do carcereiro. Ela levava-lhe de comer e de beber. Levava-lhe camisas brancas para vestir. Um dia, pediu-lhe o preso: “Bela, dizei-me o que ouvis de mim”. Em lágrimas, respondeu-lhe ela: “Dizem de vós na vila que sereis enforcado”.

“ ( Read more... )

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Roubado a
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"Abrigue o Gado do frio e chuva, e acarinhe-o. O Natal é em todos: o asno e a vaca também contemplam o Menino."

in O Borda D'Água

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