Dei o último gole naquele café gelado e doce demais. Merda, sempre erro a dosagem de açúcar - um dia eu aprendo. Coloca aquele par de jeans velho, surrado e com manchas de sangue pra todo lado. Malditas brigas. É inevitável, um camarada senta perto de mim, começa a falar bosta e minha paciência já vai se esgotando. Eu digo, é inevitável eu ficar ( Read more... )

Vejo-me acordando, como sempre, com dores na cabeça, devido à quantidade abusiva de álcool tragada no anterior anoitecer de minha aurora. Como quem ainda aprendendo a andar, levanto-me com um peso. Talvez todo aquele álcool ainda esteja perambulando, chutando pedrinhas, dentro do meu organismo. Corro, ou o que eu imagino que seja correr, até o ( Read more... )

Andei por ai, bebendo demais, como de costume. Só pra não perder aquele velho hábito de sempre tropeçar. Quando não em sórdidos pensamentos, nos meus sapatos. Gastos demais, velhos demais. Uma vergonha mesmo, daquelas das quais nem sua mãe fingiria desinteresse. Por muito tempo tive devaneios ao longo dessas caminhadas do bar para casa, de casa pro ( Read more... )

Minha auto-estima está melhorando, eu juro. É verdade. Sério. Tá bom, vai. Você sabe. Estou mentindo, mais uma vez, mas agora sobre isso. É, sei lá, vai que ajuda, né? O psicológico é tão forte, ou ao menos nos fazem acreditar que ele é. Já dizia Morrissey "Does the mind rule the body OR does the body rule the mind? I don't know". Se ele não sabia ( Read more... )

Me declaro, então, uma pessoa superficial. Cansei da ilusão de um bom papo, de trocar músicas, ler bons livros, tomar uma boa cerveja vagabunda no boteco da sua rua. Cansei desse negócio de amor, de falar que te quero, não só porque vejo o universo refletido no mar dos seus olhos, mas também por ver a pessoa incrível que você é. Uma beleza ( Read more... )

As coisas só pioram mesmo ou a gente vai crescendo e acordando de nossas fantasias? |:

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e por mais que isso me custe, ainda ando. ando em desesperado anseio pela vida. a morte me custou, tal ávida pela causa terrena dos desejos póstumos à saudade. a volta ao mundo em busca da liberdade tirada pela caminhada. preso ao meu trajeto. busco, em constante solidão, a luz da glória e a sombra da derrota. posto que dia não é luz sem escuridão ( Read more... )

As mulheres não valem nada, mas eu daria meu reino por um sorriso sincero.

Se eu não obcecar sobre tudo que eu faço, eu não consigo me concentrar. Eu fico obcecado e despejo meu coração. E depois? Depois não resta nada. NADA. Não há traços para contar história. Não resta uma linha da minha história quebrada. Essa tristeza medíocre, mediana, classe média. É tão patética que é digna de pena, sentimento que eu repudio com ( Read more... )